Carreira

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Cuide do motor da sua empresa

publicado por Alexandre Fernando

Essencialmente para as empresas de TI, que vendem serviços.

O que as movem?

É uma pergunta que pode ser respondida de várias formas:

Há quem responda que são os clientes, e são.

Há quem responda que é o lucro (óbvio que sim, mas, como conseqüencia e não a qualquer custo).

Eu escolho responder que são as pessoas.

O que seria de uma empresa de TI sem elas, as pessoas?

Nada. Absolutamente Nada.

Em toda empresa existem dois atores inseparáveis: Líderes e subordinados.Cada um com o seu papel.

O papel dos líderes é motivar, criar um ambiente no qual o trabalho em equipe flua e orientar seus subordinados a executar seu papel de acordo com as diretrizes da empresa.

O papel dos subordinados é executar o plano baseado na orientação dos líderes e contribuir para que toda a equipe atinja os objetivos da empresa.

A principal “keyword” deste post é MOTIVAÇÃO.

A remuneração passa a ter papel secundário e dependente nesse processo. Dependente? sim. Porque só a remuneração não gera lucro para a empresa, ela precisa estar em sintonia com o ambiente para que gere motivação para o motor trabalhar em harmonia.

O conjunto de diretrizes oriundo de intermináveis reuniões gerenciais que não se traduzem em benefícios para toda equipe é inócuo. Não gera lucro. Porque para gerar lucro toda a equipe precisa estar em sintonia.

Neste ambiente o motor da empresa é representado pelas pessoas.  Porque não existem diretrizes que sejam executadas pelo vento. Elas precisam de um interlocutor no mundo real. São as pessoas, os colaboradores.

Algumas empresas ainda não aprenderam isso. São teimosas como um matuto.

Quando um líder não sabe motivar, não diz palavras que afaguem seus subordinados, em momentos de crise principalmente, não impõem respeito.

O respeito é uma conquista diária, como a confiança. Difícil de conseguir e fácil de perder.Todos os atores devem praticá-lo.

Um líder que desdenha do futuro de um subordinado não é um líder, é um farsante.

Um líder que subestima o nível intelectual de um subordinado ou menospreza sua preparação para a carreira é um imbecil.

Uma empresa que proponha um conjunto de diretrizes inatingível é tola. Inverte o resultado de motivação para desmotivação.

Uma empresa que proponha um item de diretriz que dependa de muitas variáveis que não estão sob o controle da equipe, que remunere pouco e que seja facilmente convertido em punição por ser operacionalmente inatingível não pode achar que está motivando alguém, se acha , é comandada por pessoas que gostam de subestimar a inteligência das pessoas e não merece empenho nem tampouco sacrifícios.

O motor desagrega em um ambiente vil. Se deteriora. Gera muita manutenção. Se deprecia aceleradamente.

Diferente da mecânica, a gestão de pessoas sabe que as peças perdidas do motor acumulam conhecimento que jamais serão recuperados, no mesmo nível, JAMAIS.

O resultado final é o prejuízo. Prejuízo sobre prejuízo. Margem apertada. Margem negativa. Desapego. Insatisfação Geral.

Não há motor que suporte tamanha pressão.

Na área de TI, este modelo de negócio afasta a juventude da operação da empresa.

Cada vez mais.

Quanto mais jovem, menos tolerante a falhas motivacionais da empresa e do líder.

A concorrência que sabe valorizar o empenho, o sacrifício e sobretudo o talento das pessoas agradece.

Autor

Programador Sênior e Consultor ERP. Atua em projetos na área de desenvolvimento de sistemas corporativos desde 1995. Graduado Tecnólogo em Informática para a Gestão de Negócios (2010) FATEC - Faculdade de Tecnologia de Jundiaí http://www.fatecjd.edu.br BLOG

Alexandre Fernando

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