Todos os profissionais de TI já passaram ou conhecem alguém que passou por situação similar: uma empresa que nunca teve um departamento de TI (normalmente empresas pequenas ou médio porte) e que finalmente sente a necessidade de contratar alguém da área de TI para manter os sistemas informáticos em funcionamento.
É habitual também que quando isso acontece não exista um “departamento de TI”, existe apenas o “cara da informática” que é subordinado a alguém que muitas vezes não entende nada de informática.
É comum também nestes casos estar ocupando o lugar de um outro “cara da informática”, que dependendo da situação, muitas vezes sequer tinha formação na área e apenas “quebrava o galho” – literalmente.
Tendo todo este cenário (nada otimista) em mente, o setor das PMEs (Pequenas e Médias Empresas), continua sendo uma grande fatia do mercado e cada vez mais está apostando em tecnologia e sistemas da informação; além de que o “cara da informática” de hoje poderá amanhã vir a ser o gerente do departamento de TI, na medida que a pequena empresa for amadurecendo e evoluindo.
Isso tudo pode ser um desafio imenso e trazer satisfação pessoal e crescimento profissional. Como não existe supervisor, coordenador ou gerente de TI, ele terá que fazer e acumular todas essas funções em conjunto. Ele terá a oportunidade de estruturar e consolidar o parque informático, organizar o departamento de TI e preparar a estrutura para quando for necessário contratar mais profissionais.
Além disso, ele deverá também estudar e ir se mantendo informado sobre as tendências de mercado, softwares e outras tecnologia que sejam pertinentes à organização – isso vai-lhe permitir manter a vantagem competiva e ir evoluindo na carreira.
O contato com os diversos fornecedores de hardware e software é outra necessidade que vai ajudar a fortalecer laços profissionais e networking, contribuíndo também para o seu crescimento.
Este é o primeiro de uma série de artigos sobre o “cara da informática”, aquela pessoa que sozinha comanda a TI de uma pequena e média empresa, não perca o próximo artigo que explica como aprovar os orçamentos e necessidades de TI.
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