A pergunta a seguir pode parecer estranha ao título dessa conversa, mas logo vocês entenderão.
O que motiva um jovem atualmente no ambiente de trabalho?
Essa é uma pergunta que pode ser respondida com “algumas palavras”: dinheiro, status, ascensão etc.
Mas, analisando situações que acontecem em meu cotidiano profissional, a palavra que martela minha cabeça é comprometimento.
Talvez isso ocorra por conta da evolução da maneira como o cidadão é formado na sociedade de hoje.
Após analisar o comportamento das várias Equipes que liderei, pelas companhias que passei, e nas conversas com outros Líderes, percebi que a resposta sempre esteve presente.
Obviamente, existem exceções, mas o que me deixa impressionado é que, mesmo em situações complicadas de mercado, vejo indivíduos que simplesmente não se preocupam em demonstrar o mínimo apego à atividade para a qual foi contratado.
Ora, então porque se candidataram e assumiram a posição? Não sabiam que teriam responsabilidades e arcariam com elas?
Não vejo coerência profissional em um indivíduo que é desligado de uma companhia, mas por conhecer o negócio, é recontratado pela mesma para integrar uma outra Equipe. Porém, após um período, é dispensado pelo mesmo motivo: a falta de comprometimento.
Que fique bem claro, precisamos dos jovens! Acima de tudo precisamos entendê-los, guiá-los e liderá-los, para que no futuro nos sucedam.
Saber detectar qual o papel de cada um no tabuleiro profissional e encaixar cada peça na sua casa é o principal papel de um Líder.
Como num jogo de xadrez, todos os movimentos devem ser friamente calculados, pois um passo em falso, carregado de emoção, custará uma posição estratégica e até mesmo o xeque-mate adverso.
Cabe sim a nós Líderes humanizar a situação (afinal somos de carne e osso), mas perceber que uma troca de função pode mudar esse cenário, além de aliviar a pressão e comprometer as pessoas de verdade é o verdadeiro pulo do gato.
Pense, reflita e principalmente comente o que você achou.
Abraços