Segurança da Informação

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Inovação, Alta Tecnologia e Ataques Cibernéticos, impulsionam a Qualificação em Cyber Security

publicado por Cristiano Pimenta

Figura - Inovação, Alta Tecnologia e Ataques Cibernéticos, impulsionam a Qualificação em Cyber SecurityEstudos apontam que a carência de pessoas qualificadas na área Cyber Security está crescendo juntamente com a demanda do mercado de inovação, a alta da tecnologia e os sofisticados ataques cibernéticos.  A ausência de profissionais com destreza nesta área cresce à medida que a necessidade surge, e as grandes Companhias querem e precisam investir fortemente em Segurança de Informação.

O Gartner reuniu estudos e apontam que apenas 65% das organizações contam com especialistas em Cibersegurança devido à escassez de profissionais qualificados. Estima-se que nos próximos três anos as ameaças cibernéticas cresçam, e com isso a necessidade de profissionais bem habilitados.

Desta forma, é um caminho natural o despertar de empresas, que passam a debruçar sobre a ideia de investirem nesta área, afinal seus negócios já dependem de um mundo digital, onde a inovação e desenvolvimento de novas tecnologias trazem não só bons negócios como também novos riscos.

Segundo a revista Forbes, a crescente exposição cibernética, levou o Departamento de Energia dos Estados Unidos a criar um escritório para proteger a rede elétrica do país e outras Infraestruturas contra ataques cibernéticos e desastres naturais.  Fora aplicado US$96 milhões de dólares em financiamento. É necessário que as Companhias interessadas e as empresas responsáveis por Cyber Security, colaborem juntas e recorram com inteligência para combater os riscos cibernéticos, estudando sempre formas atuais de segurança.

Uma resposta unificada provará ser uma ferramenta indispensável no avanço do estado da Segurança de Informação de uma Companhia. Em análise, um levantamento sobre os motivos que as Companhias ainda sofrerem com ameaças cibernéticas:

  • A falta de destreza dos profissionais desta área;
  • A maioria das Companhias não adotam uma abordagem estratégica para os gastos em segurança cibernética;
  • As Companhias não avaliam os recursos de segurança de provedores de terceiros;
  • Os riscos da cadeia de suprimentos não são compreendidos ou adequadamente avaliados pelos profissionais;
  • A segurança para dispositivos móveis é inadequada e apresenta riscos elevados;
  • Os riscos cibernéticos não são suficientemente avaliados;
  • Ameaças internas não são suficientemente abordadas;
  • O investimento em desenvolvimento profissional é baixo em relação aos gaps de conhecimento existentes;
  • O treinamento e a conscientização de alguns profissionais não são muito eficazes para dissuadir e responder a incidentes.

Acredito que ações no sentido de potencializar o desenvolvimento profissional em Cyber Security devem ser parte integrante da estratégia de proteção dos negócios por parte de qualquer empresa, onde uma abordagem estruturada de gestão de pessoas em Cyber Security deve acelerar os processos de desenvolvimento, retenção e aquisição de talentos. Para reflexão, o profissional de Cyber Security deve ter um claro conhecimento sobre os avanços deste mercado e como atuar em prol das Companhias.

Autor

Cristiano Pimenta, CISM - Certified Information Security Manager, MBA em Serviços de Telecomunicações - UFF/RJ, Pós-graduação em Gestão - Fundação Dom Cabral/MG, Master en Dirección de Recursos Humanos, Desarrollo Digital de Talento – IEP/Madri, Graduação em Tecnologia da Informação – UNISUL/SC.

Cristiano Pimenta

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