Gestão de Conhecimento

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Gestão do Conhecimento – Classificação do Conhecimento Organizacional

publicado por Ruggero Ruggieri

Conhecimento Organizacional

Para as organizações o conhecimento organizacional é considerado um ativo que, embora intangível, garante uma vantagem competitiva. Segundo o autor Grant (1996), a vantagem competitiva é alcançada por meio do aperfeiçoamento contínuo e da inovação do processo produtivo e do produto, e o conhecimento é o recurso organizacional que permite à organização desenvolver tais atividades de melhoria e o crescimento da inovação. Analisando a definição dos autores, o crescimento da própria evolução organizacional demonstra uma mudança de paradigma quanto à importância do conhecimento. Um outro autor Grant (1996) e Kogut & Zander (1992) comentam que a evolução parte de uma visão na qual a lucratividade é explicada em função dos fatores produtivos existentes, para uma visão baseada em conhecimento, constituindo a teoria baseada no conhecimento, segundo a qual a vantagem competitiva de uma organização é condicionada ao conhecimento.

Desta maneira, as organizações precisam preparar-se internamente a fim de que o conhecimento possa circular entre os indivíduos da organização, e que seja empregado em ações que resultem em algum tipo de aperfeiçoamento. Analisando a figura 1 abaixo, podemos então questionar: “Como ocorre o processo de gestão do conhecimento nas organizações ?”

Figura 1. Modelo de pesquisa. Fonte: Kakabadse et al. (2003)

Analisando a classificação da evolução da Gestão do Conhecimento (figura 1): Aquisição do Conhecimento, Armazenamento do Conhecimento, Distribuição do Conhecimento e a Utilização do conhecimento, segundo o autor Kakabadse (2003); podemos concluir que este processo tem toda uma evolução, desde da sua concepção até o processo do ciclo que seria a sua utilização.

Segundo o autor (Kakabadse et al., 2003) “O conhecimento, portanto, é desenvolvido através de um ciclo evolutivo. A partir da observação e organização de dados, inicia-se um processo de aprendizagem, no qual, a partir de dados estruturados, alcança-se o conhecimento particular, isto é, pertencente a um indivíduo ou grupo de indivíduos. Tal processo se encerra com o ganho de sabedoria, por parte do indivíduo, que cresce com a experiência. Ao mesmo tempo, inicia-se o processo de rotina, que se inicia com dados acerca de um contexto específico de determinada organização, e, então, alcança-se a prática de uma determinada tarefa”.

    • Figura 2. Processo de Gestão do Conhecimento. Fonte: Kakabadse et al. (2003)

Conhecimento no contexto organizacional –A classificação do conhecimento nas dimensões explícito e tácito foi, inicialmente, proposta por constituídos e, essencialmente, inseparáveis. Em particular, o autor argumenta que o conhecimento tácito é um componente contido em todo conhecimento e que os mesmos não devem ser analisados de forma isolada. Tal interação entre tácito e explícito pode ser evidenciada em modelos de criação do conhecimento como a ‘espiral do conhecimento’, proposta por Nonaka & Takeuchi (1995), que propõe a constante conversão do conhecimento no estado tácito para o explícito.

Em 2017 os autores do artigo “O Processo de Gestão do Conhecimento: uma pesquisa teórico-conceitual” ou “Knowledge Management Process: a theoretical-conceptual research” Rodrigo Valio Dominguez Gonzalez e Manoel Fernando Martins demonstraram em seu artigo após uma ampla análise dos autores renomados que conceituaram a Gestão do Conhecimento, os autores deste artigo elaboram uma tabela abaixo, de como seria o processo ou o chamado ciclo de evolução do conhecimento através das análise dos autores. Ou seja, como seria este ciclo do processo da Gestão do Conhecimento (figura 2).


Conclusão

Portanto, o conhecimento é um ativo que a organização desenvolve com o passar do tempo por meio da ação organizada dentro da própria organização. Entretanto cabe a organização identificar os dois tipos de conhecimento (tácito e explícito) e desenvolver um processo deste gerenciamento este ativo, no processo de GC.

Em relação ao processo de GC propriamente dito, os autores do artigo Rodrigo Valio Dominguez Gonzalez e Manoel Fernando Martins identificaram quatro fases específicas: aquisição, armazenamento, distribuição e utilização do conhecimento. Para cada fase, foram identificados fatores de como seria este processo.

Autor

Gerente de Projetos SR., atua há mais de 20 anos na área de TI no seguimento do Governo do Estado de São Paulo. Desenvolveu atividades de desenvolvimento de Software para empresas brasileiras e multinacionais, tendo participando no Brasil e no exterior em projetos de TI de diversos segmentos como Educacional, Financeiro, Saúde, Tributário e Terceiro Setor. Professor de Pós-Graduação na UNINOVE nos cursos de Qualidade, Gerencia de Configuração, Requisitos, Gerenciamento de Projetos e Processo de Desenvolvimento Ágil Formado na PUC de Campinas, Pós-Graduação em Administração Hospitalar (Univ.São Camilo), Gerenciamento de Projetos (UNICAMP), Projetos Estruturados (USP), Ciência, Tecnologia e Inovação (USP). MBA em Gestão de TI na FIAP e Programa de Desenvolvimento Gerencial com foco em liderança estratégica - FIA, atualmente aluno de MESTRADO da UNINOVE na área de Gestão do Conhecimento. Formado em COACH para SBC - Sociedade Brasileira de Coaching e Master COACH pelo escola RICCOACHING.

Ruggero Ruggieri

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