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Desenvolvimento Humano: Necessário ontem, hoje e sempre

publicado por Alexandre Franco

É uma característica do ser humano planejar cenários futuros. É certo que em algum momento, imaginaremos como será a vida após os 60 anos de idade e não se surpreenda caso a maioria das pessoas responda que ficará velho. Mas se pergunte porque apenas uma pouca parcela delas, responderá que ficará idosa.

Algumas semanas atrás tive a oportunidade e felicidade de comparecer a uma palestra do Prof. Mario Sérgio Cortella, grande filósofo, mestre palestrante e acima de tudo, um eterno estudante. Durante os poucos mais de 60 minutos de grandes reflexões sobre gestão do conhecimento, algo me marcou profundamente. A diferença entre o velho e o idoso.

A pessoa velha é aquela que acredita que já viu de tudo, já aprendeu sobre tudo e não precisa trabalhar constantemente o relacionamento humano, tampouco, faz questão de compartilhar conhecimento ou amor. O velho não aceita nada de novo, não pensa no futuro, não se alegra com pequenas ações, não vê valor no simples, não arrisca e nem deixa o outro arriscar, é como uma âncora pesada que só faz arrastar. Seu mundo é uma nuvem cinza que o vento só faz espalhar ao invés de passar. O velho sofre de uma doença grave: A falsa humildade.

Já o idoso, esse é o guerreiro que vence as batalhas da vida sem precisar impactar negativamente tudo e a todos. É inteligente porque observa tudo ao seu redor, compreende que muito não sabe e por isso estuda das mais diversas fontes que tem acesso, em especial, das pessoas. Sim, o idoso aceita que outras pessoas possam lhe ensinar algo, e não se contenta em apenas absorver tudo como uma esponja, ele compartilha muito do que aprende e se sente bem por fazer isso, por entender que nesta vida é preciso ser servidor. Um idoso não é e jamais será uma âncora que, por maior que seja a tempestade, dificilmente se move. Ele é um porto, que permite atracar navios grandes, médios e pequenos, vindos de lugares diversos, com produtos variados e pessoas diferentes. E veja bem, um navio nunca fica atracado por muito tempo em um porto, e sim apenas o necessário para que outro possa chegar.

Agora que já sabe a diferença entre o velho e o idoso se prepare. Há tempos que vejo velhos de todas as idades como por exemplo 15, 20, 30 ou 40 anos.

Em minha humilde opinião, acho que nunca foi tão necessário como nestes tempos, de refletir sobre desenvolvimento humano. Não porque se tornou mais importante agora do que em épocas passadas, mas porque nunca tivemos antes tanto acesso à informação, e as pessoas demonstram cada vez mais dificuldades em filtrar o que de fato é relevante para sua vida pessoal e profissional.

No meio de toda essa turbulência, o mundo externo cada vez mais influencia e altera o “Eu interior” das pessoas, muitas vezes sem que elas percebam, ameaçando a manutenção da sua marca enquanto pessoa e profissional. Quando isso acontece, é o início do processo de tornar-se velho ao invés de idoso.

Não viemos ao mundo para ficarmos parados no tempo. Viemos para conquistar, compartilhar e evoluir. A vida nos permite a oportunidade da mudança, então faça aquela que você precisa, e se desenvolva sempre!

Autor

Formado em Administração de Empresas com ênfase em Gestão de Negócios Internacionais e extensão de estudos acadêmicos nos Estados Unidos na área de Administração de Negócios. Ainda durante estudos nos Estados Unidos foi vencedor do prêmio Bert T. Glaze Award de melhor projeto de consultoria. Possui mais de 15 anos de experiência profissional em indústrias nacionais e multinacionais nos ramos automotivo, Tecnologia da Informação e Têxtil. Sólida experiência em Liderança de equipes tendo atuado por vários anos como Gerente de operações e como Gestor de Recursos Humanos com perfil generalista. É palestrante de temas relacionados ao desenvolvimento do capital humano, membro da Diretoria do Sindicato das Indústrias de Tecelagem, Fiação, Linhas, Tinturaria, Estamparia e beneficiamento de fios e Tecidos de Americana, Nova Odessa, SBO e Sumaré e Coordenador do Departamento de Recursos Humanos desta mesma instituição. Atualmente é Gestor de Recursos Humanos. Além da língua portuguesa Nativa, é fluente no idioma Inglês.

Alexandre Franco

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