Carreira

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Como as empresas identificam os bons profissionais?

publicado por Roger Nascimento

Esta é uma pergunta que rapidamente é respondida pelos quatro lados…

1 – quem está procurando para contratar;

2 – quem está candidatando-se para ser contratado;

3 – quem já contratou;

4 – quem já faz parte do quadro de contratados.

Sempre quando um candidato vai para uma entrevista de uma oportunidade almejada, já sabe na ponta da língua o que a empresa espera dele, sabe as respostas (decoradas) das principais perguntas feitas pelo recrutador.

Ou seja, a fórmula para o “candidato perfeito” é facilmente encontrada em qualquer lugar.

Tudo bem… podemos, sim, dizer que há algumas perguntas que seguem um padrão, que são os questionamentos básicos a serem feitos aos candidatos esperando que as respostas também sigam este padrão. Mais ou menos como uma prova de escola no ensino fundamental.

Assim, fica de um lado o recrutador procurando o profissional perfeito (com aquela cara de… “se você titubear já era!!!”) e do outro lado o candidato perfeito (com a cara de quem está explicando processos corriqueiros em sua carreira).

Após o ciclo de entrevistas é escolhido o profissional que mais se encaixou no perfil desejado.

E é aí que, por muitas vezes, começa uma queda de braço.

Quem contratou esperando a perfeição demonstrada na entrevista e o contratado crendo que foram abertas as portas da esperança, como uma criança dentro de uma loja de doces com os olhos arregalados pensando “o que tem de ótimo para mim aqui?”

Esta falta de sintonia entre as ações e as expectativas, se unem a uma das principais características do ser humano: se acomodar à situação.

No decorrer do tempo fica de um lado a sensação de que “ele não é o que parecia ser, mas faz o seu papel” e do outro o pensamento: a empresa não é tudo aquilo que dizem, conheço melhores, mas tá bom.

O que pode ser identificado de princípio é que não foi analisado o grau de maturidade entre as partes, ou seja, mesmo que a pessoa seja experiente, o grau de maturidade dela para executar determinada função pode não ser o adequado, pelo fato de nunca ou pouco ter exercido esta atividade específica.

A fase do aprendizado tem grande peso na constituição das habilidades do profissional, independentemente de sua experiência.

Ser experiente não quer dizer saber fazer tudo. Isto tem que ficar bem claro para ambos os lados (contratante e contratado).

Cabe aos dois lados esta dedicação. O lado do empregador em oferecer as ferramentas adequadas para o crescimento profissional, deixando bem claro quais as etapas e quais os resultados desejados para cada etapa. E o lado do empregado em sempre saber “como as empresas identificam os bons profissionais” seguindo a regra tão estudada na hora da entrevista e procurar aplicá-la sempre, traçando objetivos a curtos, médios e longos prazos, fazendo uma rotina periódica de auto-avaliação (Onde estava? Onde estou? Aonde chegarei? Estou dedicando-me para cumprir as metas?).

E por final o feedback, sempre é bom ouvir opiniões sinceras, elas ajudam na identificação rápida de rumos a serem seguidos e consequentemente na formação profissional.

Autor

Graduado em TI, atua desde o ano 2000 na área, sendo que boa parte deles como Gestor Regional de TI em multinacional americana de grande porte responsável por mais de 60 unidades distribuídas por quatro estados do Brasil, agregando também as responsabilidades pela Segurança da Informação. É Consultor, Professor e Palestrante - Liderança e Gestão e Segurança da Informação.

Roger Nascimento

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