Um aplicativo que caiu a poucos dias na minha mão foi indicado pelo meu filho. Na realidade ele estava usando e eu achei engraçado ele ter que ficar apertando a tela para ver a imagem. Ele riu (com aquele olhar típico de um adolescente que sente um pouco de pena dos mais velhos) e me apresentou ao SnapChat.
Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Após um longo e tenebroso outono e um quase inverno completo, eu retorno. E o tema escolhido para hoje é fazer diferente: como as empresas perdem oportunidades de fazer diferente e nadar de braçada em função do medo.
Como disse lá no primeiro texto, odeio os gurus e estas palavras que são repetidas tantas vezes que acabam por ter seus significados e ideais diluídos em sua quase totalidade, como se colocássemos mais e mais água quente num chá de camomila.
Fazer diferente requer alguns requisitos culturais da empresa e das pessoas. O primeiro, e mais importante, e a capacidade de correção e aprendizado: fazer diferente significa errar muitas vezes, portanto deve ser natural documentar, corrigir e se preparar para o próximo erro.
O segundo é aceitar e incentivar pessoas que queriam fazer diferente. E na prática. Estas pessoas normalmente são consideradas como seres estranhos que não “fazem as coisas como sempre foram feitas” ou pior, como “o mercado vem fazendo”. Este vídeo é uma preciosidade para explicar isso.
E aí pego o gancho para a última característica: o mercado não é um ser infalível e que está sempre correto. Todas as grandes oportunidades de negócio dos últimos anos foram a partir de coisas não praticadas pelo mercado, haja vista o Google aquele buscador que não permitia banners ou qualquer outro conteúdo em sua página inicial (!!).
As empresas se esquecem de pensar por si próprias e simplesmente seguem uma cartilha composta por “melhores práticas” e “experiências anteriores”, sem nem ao menos realmente avaliar o que estão fazendo.
Enfrentar a concorrência não é fazer melhor ou mais barato, mas sim fazer diferente. Colocar a disputa em um patamar que a concorrência não está preparada (ainda) permite que se ganhe valiosa fatia de mercado e lustra imagem.
Mesmo com o efeito negativo de qualquer mudança sobre as pessoas, ainda assim algumas coisas são totalmente ignoradas na usabilidade.
Mudando de pato para ganso. Em nosso último episódio havia ameaçado falar para vocês desta arquitetura de desenvolvimento moderna e revolucionária dos anos 90: a cliente servidor. Para começar este assunto vou falar sobre a morte dos browsers.
Neste episódio vamos falar de como mensurar os resultados e da tão esperada estreia e sua primeira semana e os primeiros e usuais problemas a serem evitados.
Como primeiro tema, decidi falar sobre como tratar este amontoado de redes sociais do ponto de vista empresarial. “Tratar” significa o processo completo, desde a decisão de fazer parte de alguma delas até a atuação em cada uma das escolhidas.