Quando se diz que há um problema de desempenho nas vendas, é porque a coisa está trágica. Do contrário, as empresas tendem a usar o termo “fracas”.
Será que para ser um bom líder, é necessário ser uma espécie de Clark Kent? Uma pessoa com superpoderes, abnegado, que vive para ajudar ao próximo?
Resumidamente, Paradoxo de Abilene diz respeito á situação onde membros de um grupo se sentem indiretamente obrigados a concordar com uma ação ou decisão.
O backup constitui uma das atividades mais importantes para o ambiente de TI, visto que seu intuíto é justamente assegurar que na ocorrência de um incidente (seja uma falha de hardware, software ou mesmo uma falha humana) que ocasione perda de dados, exista uma cópia de segurança a qual possibilite a restauração dos dados, mesmo que não para seu último e mais recente estado.
Isto porque a depender da janela entre o último backup realizado e o momento do incidente, os dados podem ter sido modificados (por isto a importância de se definir juntamente com as áreas de negócios quanto tempo de indisponibilidade cada negócio suporta e quanto tempo de dados podem ser perdidos, ou seja, quanto tempo pode-se levar até a restauração do ambiente e qual deve ser a janela máxima entre os pontos de restauração).
Gostaria de abordar este assunto, tendo em vista que o mesmo ainda gera enormes dúvidas em muitos profissionais.
Primeiramente, é importante separar o que são storages com características de virtualização, do que é virtualização de storages.
Storages com características ou funcionalidades de virtualização: São tecnologias aplicadas internamente aos storages através de suas controladoras, ou que fazem parte de sua própria arquitetura, porém, se limitam ao storage em si, não se aplicando a outros storages do ambiente.
Atualmente, diversos storages de mercado possuem uma ou mais características de virtualização, sendo as principais:
Virtualização de discos:
No modelo tradicional, os discos são agrupados de acordo com o nível de RAID a ser aplicado (0, 1, 5, 6).
Desta forma, um storage configurado, por exemplo, com 06 discos em RAID 5, e 12 discos em RAID 0+1, passa a ter os IOPS em disco de seus volumes limitados de acordo com a quantidade de discos do disk group onde ele se encontra, quantidade esta limitada pela necessidade de segregar os discos de acordo com o nível de RAID que será aplicado a eles.
Outro problema do modelo tradicional é que se você tiver área em disco com RAID 5 não alocada, você não tem como aproveitá-la em RAID 0+1, ou você acrescenta discos ao disk group em RAID 0+1 ou cria o volume em RAID 5.
Já com a virtualização de discos, os discos físicos são agrupados em disk groups que nada mais são que pools de discos.
Todos os volumes estão distribuídos entre todos os discos do pool, desta forma, o I/O em disco é distribuído fisicamente entre todos os discos, independentemente do nível de RAID aplicado.
Isto porque, neste caso, o RAID não é aplicado diretamente no disco físico, e sim no disco virtual.
Um assunto estrategicamente mais importante que a virtualização de desktops, é a virtualização de notebooks.
As ferramentas utilizadas são basicamente as mesmas, mas a importância estratégica para a empresa é muito maior.
De tempos em tempos ouvimos no mercado boatos de executivos de grandes empresas nacionais e multinacionais que acabam perdendo seus notebooks ou sendo furtados em aeroportos.
CEOs, CFOs, COOs, e outros executivos “c-level” de grandes empresas possuem em seus notebooks informações extremamente sensíveis, as quais em caso de vazamento podem até mesmo comprometer o futuro da empresa e desestabilizar todo um segmento de mercado.
O valor dos dados contidos nestes equipamentos é intangível, mas, certamente justifica qualquer projeto de virtualização, visto que qualquer investimento neste sentido tende a ser irrisório se comparado aos riscos que a empresa fica exposta após um incidente que acarreta na perda da posse de um notebook, e conseqüentemente, dos dados contidos no mesmo, principalmente no caso destes dados caírem nas mãos de concorrentes.
Com as ferramentas atuais disponíveis no mercado, é possível se criar máquinas virtuais as quais podem ser acessadas remotamente através de notebooks, netbooks, ou mesmo tablets, além das diversas opções de thin clients móveis disponíveis no mercado.
Com a possibilidade de acesso via redes wi-fi ou 3G/4G, o usuário pode acessar sua máquina virtual e trabalhar normalmente mesmo que esteja em outra cidade ou até mesmo outro país.
Creio que todo profissional de TI, e até mesmo quem não atua no segmento, já ouviu falar sobre VDI, ou simplesmente, virtualização de desktops.
Nos tempos atuais, a “onda verde” vem tirando o sono de CIOs e gerentes de TI de inúmeras empresas.