Big Data

Ξ Deixe um comentário

Utilizando Big Data para impulsionar seus negócios

publicado por Paulo Fagundes

“A ANÁLISE DOS DADOS NÃO É UM MILAGRE, MAS PODE

DAR UM BOM REFORÇO PARA AS ESTRATÉGIAS

DE NEGÓCIOS DAS EMPRESAS”

O nome assusta muita gente e a maioria dos executivos ainda não sabem exatamente o que fazer com essa grande “Massa de Dados”  na paisagem tecnológica que surge como a solução de todos os problemas de estratégia e de relacionamento de uma empresa  ou pelo menos a maioria eles.
BigData
BIG DATA – O termo ficou famoso depois de vazamento de informações afirmando que os EUA estava espionando todos os dados que circulam na internet, assim como eles teriam  gravado várias horas de conversas telefônicas. Mesmo afirmando que só os estrangeiros estavam sendo monitorados,  história causou inquietação na comunidade internacional e indignação do povo americano.

Mesmo nos Estados Unidos, o conceito de “BIG DATA”  ainda não foi totalmente incorporado. O mercado está em uma tremenda confusão sobre o significado e as limitações de Big Data, dizem analistas que logo de saída  já não concordaram com o nome criado para este conjunto de dados pouco ou nada estruturado. “A questão principal não é o volume de dados, mas uma variedade deles e a velocidade com a qual eles devem ser analisados”

BIG DATA NÃO PRODUZ MILAGRES

Parece clichê, mas não é. Um monte de informações não significa absolutamente nada se não houver uma equipe  qualificada em estratégia de negócios. Você deve ter tecnologia e modelos matemáticos, que são de domínio público Ou seja, a maior diferença está na análise desses dados. Não há substituto para os profissionais que possuem qualificação para tomar decisões baseadas em conceitos analíticos e não intuitivas.

Nos próximos anos, só os Estados Unidos  precisará  cerca de 170 000 pessoas preparadas para trabalhar com este tipo de análise. Existem profissionais disponíveis para esta tarefa. Com um centro de processamento de dados em construção, até que o governo dos EUA já está preocupado com o suprimento dessa demanda. Até a flexibilização das leis de imigração estão sendo discutidas.

A ANÁLISE DOS DADOS REÚNE ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS E NÃO A TECNOLOGIA

Se um gerenciamento de projetos de grandes volumes de dados for criado e permanecer dentro do departamento de Tecnologia da Informação, possivelmente será subutilizado. O caminho deverá ser  inverso. A empresa tem que ter o conhecimento pleno do problema que pretende resolver e depois sim procurar analisar os dados. Monitoramento e gerenciamento de dados é uma iniciativa que deverá vir do negócio e não a tecnologia.

A questão não é só função, mas a estratégia. As equipes de TI, como regra, não estão em contato direto com as empresas de serviços, portanto, longe de acabar com os problemas que poderiam ser resolvidos a partir de uma gestão eficiente da informação. Para cuidar de tais dados somente conhecer tecnologia não é suficiente. Você precisa entender os muitos dos casos, as áreas específicas do negócio, modelagem estatística e até mesmo a comunicação.

PROJETOS BIG DATA SÃO DEFINIDOS PELA CULTURA DAS EMPRESAS E NÃO POR SEU ORÇAMENTO

De jeito nenhum. Mesmo quando o assunto é principalmente a cultura tecnológica que reina sobre as operações de uma empresa. É  possível perceber que existem empresas que trazem análises e informações de referência  em seu DNA. São empresas orientadas a dados. Até mesmo uma simples planilha para coletar e confrontar os dados já traz resultados relevantes para a empresa.

No entanto, eles não são a maioria. A maioria das empresas ainda estão no inicio desta direção. Informações que até recentemente eram de interesse apenas para empresas como Google e Facebook tornaram-se parte de empresas de saúde todos os dias, de mercados financeiros e até mesmo na educação nos USA.

Portanto, esqueça a ideia de que analisar grandes volumes de dados é exclusivo para empresas de grande porte ou  peixe grande, como são chamadas. As empresas de  médio ou pequeno porte com acesso a uma plataforma de computação em nuvem pode ter um monte de informações sem a necessidade de grandes investimentos e sem a necessidade da contratação de um especialista e sim apenas de um gerente capaz de aplicar corretamente os conceitos para entender melhor o seu cliente e utilizar a melhor estratégia.

OS DADOS SÃO A MATÉRIA PRIMA PARA ANÁLISES CONFIÁVEIS

Nunca perca de vista a essência do termo “BIG DATA”, pois é um termo “muito abstrato.”Para maior clareza, “a base de dados é a matéria-prima de um processo de análise”, tal como um processo de produção, os dados em estado bruto a partir da matéria-prima é um processo de produção, resultando em dados como um produto final.

Tal como no processo industrial, a validade, a qualidade e confiabilidade das matérias-primas são essenciais para um produto ou neste caso, a qualidade das  informações. Por questões sensíveis tangentes, como privacidade dos usuários, é essencial perguntar se existe algum tipo de ameaça para acessar esses dados. Sim, por este motivo mantenha o gerenciamento de dados sempre alinhado com o cumprimento de todas as normas fornecidas pelo departamento jurídico.

Autor

Profissional com mais de 29 anos de experiência, com histórico de sucessos em grandes projetos envolvendo produtos Oracle, IBM e Microsoft. Vasta experiência como Administrador de Bancos de Dados Oracle, SQL Server, DB2, Sybase entre outros, Gerenciamento , Coordenação de Equipes de Developers e DBAs, gerenciamento de recursos de dados e infraestruturas de tecnologia da informação. Excelente em várias funções do projeto de alto perfil consultor para corporações globais que envolvem as implementações e integrações complexas de sistemas de TI. Participação em projetos de grande porte e alta complexidade em empresas como ( MWM Motors – UNIMED – Telefonica – Coca-Cola – Bunge (USA/Brasil) – COMPAQ – IBM – ORACLE – HP – Cia Vale do Rio Doce (CVRD) – MRS Logística – B2W – Lojas Renner) Trabalhos realizados junto a Instituições Governamentais (Estaduais e Federais) Formado em Computational Science Engineering e Pós-Graduado em Computers & Internet Security Systems pela Eidgenössische Technische Hochschule Zürich, Suiça Cursos de Pós-Graduação e Extensão em Stanford University, University of Washington, The Open University-UK e University of California, San Diego Colunista de Segurança de TI, BigData e Clound Systems do jornal canadense "The Canadian"

Paulo Fagundes

Comentários

You must be logged in to post a comment.

Busca

Patrocínio

Publicidade



Siga-nos!

Newsletter: Inscreva-se

Para se inscrever em nossa newsletter preencha o formulário.

Artigos Recentes