“A ANÁLISE DOS DADOS NÃO É UM MILAGRE, MAS PODE
DAR UM BOM REFORÇO PARA AS ESTRATÉGIAS
DE NEGÓCIOS DAS EMPRESAS”
O nome assusta muita gente e a maioria dos executivos ainda não sabem exatamente o que fazer com essa grande “Massa de Dados” na paisagem tecnológica que surge como a solução de todos os problemas de estratégia e de relacionamento de uma empresa ou pelo menos a maioria eles.
BIG DATA – O termo ficou famoso depois de vazamento de informações afirmando que os EUA estava espionando todos os dados que circulam na internet, assim como eles teriam gravado várias horas de conversas telefônicas. Mesmo afirmando que só os estrangeiros estavam sendo monitorados, história causou inquietação na comunidade internacional e indignação do povo americano.
Mesmo nos Estados Unidos, o conceito de “BIG DATA” ainda não foi totalmente incorporado. O mercado está em uma tremenda confusão sobre o significado e as limitações de Big Data, dizem analistas que logo de saída já não concordaram com o nome criado para este conjunto de dados pouco ou nada estruturado. “A questão principal não é o volume de dados, mas uma variedade deles e a velocidade com a qual eles devem ser analisados”
BIG DATA NÃO PRODUZ MILAGRES
Parece clichê, mas não é. Um monte de informações não significa absolutamente nada se não houver uma equipe qualificada em estratégia de negócios. Você deve ter tecnologia e modelos matemáticos, que são de domínio público Ou seja, a maior diferença está na análise desses dados. Não há substituto para os profissionais que possuem qualificação para tomar decisões baseadas em conceitos analíticos e não intuitivas.
Nos próximos anos, só os Estados Unidos precisará cerca de 170 000 pessoas preparadas para trabalhar com este tipo de análise. Existem profissionais disponíveis para esta tarefa. Com um centro de processamento de dados em construção, até que o governo dos EUA já está preocupado com o suprimento dessa demanda. Até a flexibilização das leis de imigração estão sendo discutidas.
A ANÁLISE DOS DADOS REÚNE ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS E NÃO A TECNOLOGIA
Se um gerenciamento de projetos de grandes volumes de dados for criado e permanecer dentro do departamento de Tecnologia da Informação, possivelmente será subutilizado. O caminho deverá ser inverso. A empresa tem que ter o conhecimento pleno do problema que pretende resolver e depois sim procurar analisar os dados. Monitoramento e gerenciamento de dados é uma iniciativa que deverá vir do negócio e não a tecnologia.
A questão não é só função, mas a estratégia. As equipes de TI, como regra, não estão em contato direto com as empresas de serviços, portanto, longe de acabar com os problemas que poderiam ser resolvidos a partir de uma gestão eficiente da informação. Para cuidar de tais dados somente conhecer tecnologia não é suficiente. Você precisa entender os muitos dos casos, as áreas específicas do negócio, modelagem estatística e até mesmo a comunicação.
PROJETOS BIG DATA SÃO DEFINIDOS PELA CULTURA DAS EMPRESAS E NÃO POR SEU ORÇAMENTO
De jeito nenhum. Mesmo quando o assunto é principalmente a cultura tecnológica que reina sobre as operações de uma empresa. É possível perceber que existem empresas que trazem análises e informações de referência em seu DNA. São empresas orientadas a dados. Até mesmo uma simples planilha para coletar e confrontar os dados já traz resultados relevantes para a empresa.
No entanto, eles não são a maioria. A maioria das empresas ainda estão no inicio desta direção. Informações que até recentemente eram de interesse apenas para empresas como Google e Facebook tornaram-se parte de empresas de saúde todos os dias, de mercados financeiros e até mesmo na educação nos USA.
Portanto, esqueça a ideia de que analisar grandes volumes de dados é exclusivo para empresas de grande porte ou peixe grande, como são chamadas. As empresas de médio ou pequeno porte com acesso a uma plataforma de computação em nuvem pode ter um monte de informações sem a necessidade de grandes investimentos e sem a necessidade da contratação de um especialista e sim apenas de um gerente capaz de aplicar corretamente os conceitos para entender melhor o seu cliente e utilizar a melhor estratégia.
OS DADOS SÃO A MATÉRIA PRIMA PARA ANÁLISES CONFIÁVEIS
Nunca perca de vista a essência do termo “BIG DATA”, pois é um termo “muito abstrato.”Para maior clareza, “a base de dados é a matéria-prima de um processo de análise”, tal como um processo de produção, os dados em estado bruto a partir da matéria-prima é um processo de produção, resultando em dados como um produto final.
Tal como no processo industrial, a validade, a qualidade e confiabilidade das matérias-primas são essenciais para um produto ou neste caso, a qualidade das informações. Por questões sensíveis tangentes, como privacidade dos usuários, é essencial perguntar se existe algum tipo de ameaça para acessar esses dados. Sim, por este motivo mantenha o gerenciamento de dados sempre alinhado com o cumprimento de todas as normas fornecidas pelo departamento jurídico.