Tecnologia

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Tecnologia. Que história é essa?

publicado por Rogério Di Magalhães

Inclusão digital, o que de fato a tecnologia nos proporciona? Em que ela nos afeta?

Analisando o mercado e as corporações, vemos uma corrida desenfreada por novos nichos e lucros, levando a um conseqüente aumento da capacidade produtiva, que normalmente se atrela à automação de processos e à tecnologia.

Como ocorre a busca por essas soluções?

Como optar diante da imensa oferta tecnológica?

Normalmente agimos às cegas, ou através de uma busca em seus concorrentes para se informar sobre como eles agem. Há também os mais cuidadosos que procuram órgãos de apoio às empresas e consultorias especializadas. Porém não há um caminho adequado, ou certo, nem garantias de que o vale para o seu concorrente vá ter o mesmo efeito para você, pois há mudanças nos estilos gerenciais, nas cabeças e sentenças.

A educação age como se a tecnologia fosse um fim em si mesma, quando na verdade é apenas uma nova linguagem que deve ser desenvolvida, assim automaticamente os jovens, de todas as idades, sejam “incluídos” nesse mundo digital.

A detenção do conhecimento não é o foco, e sim o que fazer com o bombardeio a que somos submetidos diariamente. Como utilizarmos de tal conhecimento para que este agregue valor às organizações e às pessoas?

Falta-nos a capacidade de discernir o que nos impulsiona ou atrasa. Esse processo depende muito da maturidade com essa linguagem tecnológica em evolução.

Essa maturidade influi sobre a forma como vemos as ações cotidianas, pois para o empresário que não tem tal intimidade, tecnologia é custo, pois ele não sabe mensurar efetivamente o retorno do gasto, porém, aquele que possui essa visão percebe esse mesmo gasto como investimento, vislumbrando a melhoria do processo requerido e o benefício em se adotar tal tecnologia.

A tecnologia, tal qual apregoada pela “inclusão digital” deveria ser atribuída ao conhecimento dessa linguagem de comunicação e não apenas focada na compra e uso de computadores.

Uma micro-empresa quer se informatizar. Compra computadores, pesquisa o barato e melhor software que se adeque ao seu orçamento, e os instala. Às vezes o usa, porém o processo para por ai.

A grande maioria dessas empresas não tem a noção sobre como transformar tal gasto em investimento, transportando para uma perspectiva sustentável de alinhamento com o negócio gerando agregação ao valor patrimonial. Diluindo esse custo nas várias áreas que a tecnologia influencia, transformando TI numa área forte e capaz de sustentar o negócio e melhorá-lo com suas inovações.

Como gerar o conhecimento e indicativos que informe à direção, se os caminhos estabelecidos são efetivos ou se os objetivos estratégicos deveriam ser revistos?

Realizando um monitoramento sistemático ao longo de toda a cadeia produtiva.

Cabe a cada um a interação com essa forma de comunicação, e quanto mais íntimos nos tornamos dela, maiores são as perspectivas de sucesso, é um caminho sem volta.

Essas perspectivas devem ser exploradas mediante cada necessidade, e também serem interpoladas para que a soma delas se alie a uma necessidade vigente de busca por uma solução específica gerada pelo conjunto de opções tecnológicas disponíveis e desenvolvidas.

Nesse âmbito um termo relativamente novo surge. Governança de TI, que tem por objetivo aliar tal conceito mercadológico com as melhores práticas tecnológicas, integrando todas as áreas, promovendo sincronismo, direcionando iniciativas e gerindo projetos. Fazendo com que essas iniciativas melhor se adequem às necessidades e objetivos definidos pela alta direção.

Lidar com a evolução constante, escolher a melhor informação para uma tomada de decisão, melhoria e aperfeiçoamento contínuo dos processos, são desafios vividos ao longo de toda a história corporativa. O que a tecnologia traz é uma velocidade maior para essas mudanças.

Não dá pra acreditar em absolutos, ou regras para como eu uso tecnologia, como conseguir o meu objetivo ou como organizar as informações.

O foco é ter equilíbrio para transformá-la num mecanismo de conhecimento capaz de promover mudanças e os avanços necessários. Essa necessidade é particular a cada um, a cada empresa. Não dá pra se inserir num contexto isolado, tem que haver um link de tudo que nos cerca, passado, presente e futuro.

Como educar para utilizar a tecnologia como caminho para o conhecimento e superar os desafios do aprendizado?

Ninguém ensina a “blogar”, a “twittar” ou jogar. Os desafios levam as pessoas a se envolver, a evoluir para fases mais complexas, tornando-as mais próximas desses elementos tecnológicos, aumentando a empatia pela tecnologia. Mostrando que TI não é um “bicho de sete cabeças” mas um mecanismo de comunicação.

Quantas empresas já vislumbraram oportunidades de negócio em lojas virtuais, twitter, Facebook ou Orkut?

Um canal de comunicação direto e eficiente com o mercado e com as pessoas está sendo construído através da “Estrada Digital”.
Deve-se ver a TI como aliada ao processo de garantir um melhor desempenho aos seus objetivos. Se empresariais, o crescimento, expansão, agilidade, aumento nos lucros. Se pessoais, de divulgação de idéias, de promoção pessoal, de comunicação com sua rede de relacionamentos.

Enfim as possibilidades são ilimitadas, existem várias perspectivas não exploradas que deveriam ser aliadas das pessoas, para que estas pudessem se utilizar desse caminho com maior eficiência, e lograr mais dividendos para seus ativos pessoais e empresariais.

A Web é uma rede de gente. A troca é o grande lance do jogo. Funções colaborativas fazem com que coisas novas sejam pensadas e desenvolvidas de forma muito mais ágil que antes. E saber jogar esse jogo pode trazer benefícios para quem o aprender.

Autor

Sou graduado Analista de Sistemas, pela Universo, OCA e OCP Oracle DBA e MBA de Governança de TI, pelo IBTA, com mais de 9 anos de atuação em tecnologia, experiência em gerenciamento de ambientes críticos, complexos e grandes corporações. Consultor em Tecnologia e Governança de TI. Instrutor Oficial Oracle. Sempre beirei a pia batismal das letras. Iniciando meu próprio percurso aos oito anos. Nascia ali minha primeira impressão poética sobre o mundo que me cercava. Sou autor de quatro livros que expressam minha visão sobre o ser humano e suas interações. Venho agora colaborar, deixando minha impressão sobre negócios e TI. e-mail: rogerio.magalhaes@gmail.com Twitter: rogeriodimaga Skype: rogerio.dimagalhaes Blog: http://rogeriodimagalhaes.blogspot.com/

Rogério Di Magalhães

Comentários

2 Comments

  • Ótimo artigo Rogério. Vejo que muitas pessoas vêm a tecnologia como um fim e não como um meio de se atingir resultados.
    Talvez isso seja fruto do que chamam a geração X e Y. Uma totalmente conecatada e outra correndo atrás para se manter conectada. Acredito que não existe ainda modelos a serem seguidos. As coisas estão acontecendo agora e os modelos vão ser criados por nós, nesse momento.

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