Nos ultimos meses tenho palestrado bastante sobre as quatro ondas tecnológicas que já estão quebrando sobre nós: mobilidade, cloud computing, Social Business e Big Data. Cada uma delas tem um alto poder disruptivo e as quatro, juntas, são um verdadeiro tsunami. Na verdade, não podemos olhá-las de forma isolada. Seu poder de transformação tem impactos dramáticos no que conhecemos como TI além de provocar massivas transformações em praticamente todas as industrias.
Já temos hoje mais pessoas com celulares que com acesso à água potavel ou energia elétrica. A mobilidade está presente no nosso dia a dia e abre espaço para a transformação dos negócios.
A mobilidade é um dos assuntos mais comentados nas companhias. O mercado tem se mostrado rentável, principalmente, no Brasil. E isso pode ser traduzido em alguns números. Segundo pesquisa da Full Article »
Indiscutivelmente que as quatro ondas (mobilidade, social, cloud e Big data) que estão quebrando sobre as empresas e a própria industria de TI vão criar uma disrupção na maneira de como se adquire e usa tecnologia. Mas para surfar estas ondas temos que ir além das tecnologias que as suportam, e para isso precisamos dar muita atenção à preparação e reciclagem dos profissionais de TI.
A mobilidade sempre foi encarada como um tópico separado pelos profissionais e gestores de TI. A primeira geração dos apps de smartphones e tablets mostrou isso de forma bastante sintomática. Foram em sua imensa maioria aplicações B2C isoladas dos sistemas corporativos, úteis, é verdade, mas sem maiores conexões com os negócios e processos da empresa. No mundo corporativo foram simples emulações do conceito de teclado e mouse das telas do desktop para o touch screen dos tablets.
Adotar e gerenciar de forma eficiente e eficaz estas quatro ondas vai causar impacto significativo nos gestores e profissionais de TI. Dois aspectos se destacam: governança e gerenciamento deste novo ambiente, e a essencial necessidade de repensar a arquitetura de sistemas que irão compor os novos sistemas que englobarão estas ondas tecnológicas. Neste post vamos debater a questão da aqruitetura destes novos sistemas.
Como muitas novidades tecnológicas, os dispositivos móveis vieram para ficar. Não é modismo. É uma tendência natural, evolucionária, que nós, seremos humanos, estamos experimentando com tanto gosto. O aumento da venda de smartphones em 2012 comprova a tese de que cada vez mais estamos investindo em termos um gadget com recursos avançados conosco 24 horas por dia. Fomos seduzidos pela mobilidade e seus encantos. Por estar disponível 24 horas por dia, e não apenas através de chamadas telefônicas. Queremos que os serviços nos encontrem, sejam pró-ativos. Que em nossos bolsos e bolsas tenhamos um amigo faz tudo: tira fotos, paga contas, conversa com amigos, nos ajude a encontrar um endereço e efetivamente nos leve até lá, faz compras, substitui o papel com cupons, cartões de embarque, carteirinhas, etc., faz chamadas de vídeo, acha um bom restaurante num lugar desconhecido e talvez, quem sabe, também faça ligações 🙂
A onda da mobilidade a que estamos assistindo atingiu o mundo corporativo como um tsunami de desafios e novas possibilidades. No Brasil, 36% dos celulares ativos são smartphones. Um em cada quatro habitantes acessam internet pelo celular e 82% dos donos desses aparelhos os utilizam no trabalho. A computação está no bolso dos usuários. Sua ubiquidade e recursos inovadores exigem que as empresas de software repensem a forma como entregam valor a esses usuários. Mas, para isso, é preciso que seja feito um planejamento de como levar seus sistemas para o mundo móvel. Não basta apenas produzir novas versões de suas aplicações, é necessário repensar conteúdo e forma: o que será entregue e como essa entrega será arquitetada.
A IPTV está cada vez mais perto da casa dos usuários. E não só das casas, uma das possibilidades que este novo serviço traz é a TV everywhere, ou seja, toda a programação da TV disponível no PC, smartphone ou tablet e com alta qualidade de imagem e som. O Brasil caminha a passos largos neste sentido e os amantes da inovação aguardam ansiosos a chegada da IPTV.
Estamos vivenciando o início de uma profunda transformação no modelo computacional e no papel de TI. Mas, isto muitas vezes não fica claro para nós. A razão é simples: estamos em um periodo que podemos chamar da transição do momento pré-cloud para o pós-cloud.
Mas, se observarmos os sinais de mudanças, vemos que agora é um momento em que começamos a ver o modelo de cloud computing se disseminando e a área de TI começando a assumir novos papéis dentro da organização.