Normalmente a definição dos papéis, atribuições e responsabilidades dos usuários é desenhada durante o teste integrado.
Empresas adotaram ERP`s e durante muitos anos esta foi a melhor ferramenta disponível no mercado para atender as necessidades cotidianas das organizações.
Um ERP errado pode se transformar em um grande pesadelo para as organizações e escolher um ERP é tão desafiador quanto implementá-lo e/ou mantê-lo.
As ferramentas APS – Advanced Planning & Schedule – são sistemas de planejamento avançado da produção, complementares aos ERPs.
Se há um processo que tira o sono de muitos CIOs e equipes encarregadas pelo ERP nas mais diversas organizações é o paradigma em torno das atualizações de sistemas ERPs.
Começo este post informando que não tenho a pretensão de aprofundar o estudo no mercado de ERP (1) , mas, apenas e tão somente, de realizar um breve relato e expor minha experiência neste mercado tão competitivo.
Atuando no mercado de ERP desde 1998 acumulei muita experiência e vivenciei uma evolução considerável deste tipo de software.
O mercado brasileiro de ERP amadureceu, e evoluiu, as suítes ERP foram se modernizando e atendendo as necessidades das empresas de acordo com sua concepção gerencial inicial.
Na minha percepção para as pequenas software houses a explosão aconteceu no fim da década de 90 e início da década passada com o auge entre 2002 e 2006. As suítes independentes eram vendidas as empresas como a solução de todos os seus problemas de gerenciamento.
Um software de gestão o ERP cumpre muito bem o seu papel pois atinge todos os níveis hierárquicos de duas principais maneiras: fornecendo controle e armazenando dados operacionais.
A compilação desses dados em BI (2) se transformam em informações que influenciarão decisões importantes nas corporações.
As pequenas empresas de TI mantinham-se em sua zona de conforto e atuando em empresas de pequeno e médio porte, pois, as gigantes da TI pareciam se interessar quase que exclusivamente por empresas de grande porte, principalmente devido ao alto custo dos seus serviços e de seus produtos. Só parecia.
Durante o auge, grandes players, competidores globais do mercado de TI, direcionaram seus olhares para as médias empresas, principalmente as multinacionais. Gigantes como Microsoft, com seu Dynamics, TOTVS com fusões e agregações de players menores ou que atuavam em uma parte do mercado específica, SAP, Microsiga entre outros. Essas grandes empresas passaram a atuar em um nicho de mercado que antes era bem explorado por pequenos produtores de software.
O ‘boom’ dos sistemas integrados de gestão empresarial, mais conhecidos pela sigla em inglês ERP (Enterprise Resource Planning) ocorreu no começo da década passada. O mercado continua aberto a novos produtos e novas implantações, em um ritmo hoje mais lento e exigente do que naquela época. Mas, algo não mudou: o desafio da adequação à chamada ‘Localização Brasil’.
Os grandes ERPs de mercado são globalizados como tudo atualmente, mas não há uma localização tão complexa como a feita para o nosso país. Vivemos em um verdadeiro emaranhado de atos legais. Em números divulgados pelo Banco Mundial em 2008, as empresas brasileiras gastavam em média 2600 horas por mês para atender as obrigações acessórias da legislação. Sem dúvida, esse número aumentou consideravelmente de lá para cá. E, para o correto cumprimento dessas obrigações, a base de dados está dentro dos ERPs. Sendo assim, temos de nos adaptar – dentro de funcionalidades da chamada localização – a um número insano de atos legais federais, estaduais, municipais, áreas incentivadas, tributos retidos, operações de substituição tributária e outros.
Sua empresa (Sócios, Proprietários, C-Level, Diretoria, ou como quer que sejam designados os que mandam) está consciente da necessidade de adotar uma Ferramenta Informatizada de Gestão.
Este artigo visa apresentar os motivos pelos quais não se utiliza a técnica APF (Análise por Ponto de Função) nos processos e projetos relacionados à implementação, suporte e melhorias de ERPs.
Desde que as áreas tributária, contábil e fiscal das empresas tiveram de se adaptar à digitalização de vários processos, a relação com o departamento de TI vem mudando.