Diante dos desafios que os novos tempos trazem, as empresas buscam cada dia mais saídas para tornarem-se (ou manterem-se).
Fazer a diferença positiva é ser o elemento que somado ao estado atual das coisas resulta em um estado diferente e melhor. Já se perguntou se você é este elemento que agrega valor e gera vantagem competitiva em sua organização?
Talvez o primeiro passo para isso seja realmente acreditar nesta possibilidade. Infelizmente alguns profissionais caem na armadilha do conformismo, e começam a pensar que não há mais espaço para inovação em suas organizações.
Uma vez o comissário do Departamento de Patentes dos Estados Unidos disse que “tudo o que poderia ser inventado já havia sido inventado”. Segundo Gordon Dryden e Jeannete Vos, este comissário, Charles H. Duell, teria dito isso em 1899. Tem ideia da enormidade de coisas que foram inventadas depois disso?
Outra armadilha é ficar preso ao próprio mundo, e não conseguir perceber o que se passa em sua volta. É provável que você seja um profissional de TI, mas o que o impede de conhecer outros mundos, outras áreas, de se apropriar de outros conhecimentos?
É bom lembrar que o inventor do filme Kodachrome era um músico (Leopold Godowsky), o inventor da lâmina de barbear descartável era um vendedor de tampas de garrafa (King Camp Gillette), e o inventor do pneu era um cirurgião veterinário (John Boyd Dunlop). Combinar conhecimentos de TI com os das demais áreas da organização contribuirá para a construção de algo novo, que represente diferença positiva.
Não é necessário descobrir uma coisa totalmente nova, uma tecnologia inexistente, ou um processo absolutamente inovador, para fazer a diferença. Vale lembrar que com mais ou menos 20 notas musicas é possível criar milhões de músicas, e que quase tudo o que há escrito no planeta foi criado com apenas 26 letras. Gordon Dryden disse também que uma ideia nova é na verdade uma combinação diferente de elementos antigos.
No atual mundo conectado é extremamente fácil obter informações de custo de produtos e serviços, comparar concorrentes, analizar satisfação dos clientes que adquiriram esses produtos e serviços… Não vou entrar no mérito do que faz consumidores escolherem produto X ou produto Y, ainda mais se o assunto é commodity – analistas de mercado tem muito mais experiência nesse quesito. O que eu gostaria de abordar é como o uso de tecnologia de informação pode inovar na maneira como os consumidores escolherão seus produtos e serviços.
Um exemplo recente de inovação com utilização de tecnologia da informação são as compras coletivas – o conceito já existe há muito tempo, mas o “boom” desse tipo de compra foi através da internet. Para os anunciantes, é muito mais barato pagar “comissão” para a empresa que intermedia as negociações (e há um limite mínimo de compradores por uma razão) do que fazer comerciais em TV, rádio, outdoor, etc. Os compradores pagam menos para adquirir os produtos e podem, eventualmente, tornarem-se clientes assíduos se forem bem atendidos e se perceberem valor na compra dos produtos do anunciante. Tudo isso agregado num website (na verdade – vários).
Atualmente é difícil quem não tenha feito uso de sites de compras coletivas. Seja para serviços, vestuário, alimentação, a forma como algumas pessoas compram foi fortemente alterada. Conheço muitas pessoas que compram mais de 30% de seus produtos através de sites de compra coletiva e isso inovou a forma como consomem. Sites de compra coletiva estão para brasileiros, assim como cupons de desconto estão para os norte-americanos.
Um dos muitos significados para empreender é o seguinte: v.t. Tomar a resolução de fazer uma coisa (de certo vulto) e começá-la: empreender um trabalho. Muitas vezes quando falamos em empreender pensamos logo de início em começar um negócio que possa nos render um bom dinheiro.
Recentemente me peguei meditando, pensando, tentando entender como funciona a cabeça de um empreendedor, quando é que ele tem o estalo e resolve empreender por conta própria ou montar um negocio.
Como ser humano, executivo, consultor, voluntário, da micro à mega organização, me comove a angústia do cidadão, organizações e comunidades buscando sobreviver. Ser Feliz!
Leander Kahney, repórter que cobre a Apple há mais de uma década, publicou em 2008 um livro chamado Inside Steve’s Brain, no qual relata um pouco da vida de um dos mais polêmicos executivos do mundo contemporâneo.
O mundo da tecnologia sempre envolveu histórias de jovens e adolescentes que fizeram fortuna na garagem de seus pais, criando produtos e serviços inovadores.
Era comum somente os produtos das empresas serem descartáveis, agora as empresas também podem se tornar descartáveis, graças as mudanças em nosso mercado.
O baixo nível de maturidade em TI das PMEs no Brasil torna o segmento um verdadeiro oceano azul para as tecnologias de cloud computing.