Ser bonzinho não é mérito a ninguém. Porque pessoas com esse perfil acabam por não fazer nenhuma diferença na equipe, no projeto, na empresa.
Existe um “ditado” (talvez possa chamar assim) muito antigo, que é o seguinte: “Ordem errada não se cumpre”. O que parece à primeira vista uma assertiva, pode se tornar um pesadelo. Irei tentar explicar, minha visão, do ponto de vista da Gestão da Tecnologia da Informação.
Quem trabalha com projetos (Tecnologia da Informação, Engenharia, Marketing etc) sempre responderá pelo desempenho e resultado (custo, prazo, escopo, qualidade etc) obtidos. Neste cenário de intensa pressão ocorrem problemas de diferentes naturezas e muitos conflitos de interesse que precisam ser tratados logo que surgem. Muitas vezes, a primeira tendência é a de se buscar padronizar as ações e comportamentos das pessoas que constituem as equipes de projetos, mas essa atitude pode desconsiderar os diferentes saberes, experiências e conhecimentos individuais daqueles que estão trabalhando coletivamente.
O líder deve enxergar a diferenciação entre liderar pessoas e gerir atividades. Estas duas responsabilidades do gestor são cruciais para o sucesso de qualquer projeto, sendo que para um eficiente trato destas responsabilidades, o gestor deve saber diferenciar habilidades e competências.
Vou exemplificar com a história de um profissional com perfil ruim que era o Gestor de uma empresa de TI e tinha um cliente muito grande aqui do Sul.
Quando o Gerente de Projetos assume um desafio para gerenciar um projeto na empresa, ele assume a responsabilidade, entre tantas outras, de elaborar um controle de desenvolvimento eficaz e um cronograma detalhado. Todos sabemos que nada adiantaria termos os melhores softwares de planejamento, controle e de desenvolvimento se não tivermos uma equipe eficaz, motivada e engajada no projeto. Por vezes nos deparamos com diversas barreiras à comunicação, dentre elas um clima hostil e pouco propício à troca de informações.