Saudações,
Você que começa a ler este texto, se for gestor de TI, profissional técnico…seja o que for, pense em sua infra estrutura atual?
Quanto ela lhe custa? Qual o esforço empreendido em determinadas tarefas? Qual o retorno que ela dá? O resultado do funcionamento dela lhe trás problemas ou soluções? O custo de manutenção direto indireto com ela é válido?
Você tem uma equipa qualificada que passa mais tempo “apagando incêndios” ao invés de produzir soluções novas e profíquas?
Estas e outras questões devem estar em sua mente ao analisar uma infra estrutura já implementada a 2 ou mais anos.
Como de praxe, um exemplo prático:
Uma infra estrutura de proxy de um de nossos clientes está a algum tempo no ar e enviamos aos responsáveis uma sugestão de migração.
Algum tempo passou, nossa sugestão não foi levada em consideração e hoje a equipe operacional se vê com boa parte de seu tempo gasto em ações corretivas e paleativas.
O que custava “X” a uns meses atrás, hoje vai custar “3X” para migrar e muitas funcionalidades dessa infra estrutura não funcionam e causam um problema que vai de encontro a normas do cliente para acesso a internet.
Uma situação que, agora, tem que ser resolvida de forma sumária e por um preço muito maior que aquele que custaria se fosse feita antes.
Outro problema que já vi diversas vezes é a quantidade de soluções críticas tais como e-commerce, banco de dados, ERP’s, EDI’s que usam softwares descontinuados.
Neste cenário, é comum vermos problemas dos mais variados e o fornecedor respondendo de forma objetiva e cruel:
“Não temos mais suporte para a versão usada em sua empresa. Só iremos atender mediante a migração da versão do produto”.
O responsável, após arrancar os cabelos, se vê em uma situação irremediável em que ganhará em seu CDC um custo, em muitos casos, bem alto e sem muito ou nenhum tempo para análises prévias, visto que, com soluções críticas paradas, o prejuízo cresce a cada segundo em que a mesma se encontra parada.
Já postei diversos artigos neste espaço sobre planejamento de projetos e as idéias lançadas nestes textos, podem ser usadas no momento em que se pensa na migração de aplicações e estruturas desde as mais simples até as mais complexas.
Leve em conta os exemplos citados e pense até mesmo naquilo que você vivencia no seu ambiente.
O que pode ser melhorado? Aonde este fluxo me é conveniente e onde não é? O que poderia mudar, se alterássemos determinado ponto da sua infra estrutura? Qual o feedback dos usuários desta infra estrutura? Estão contentes com o funcionamento? Está agregando valor ao serviço e a entrega final?
O processo que determinada aplicação faz a anos é hoje o mais correto?
No meu budget, existe uma provisão para migrações naquilo que se faz necessário?
São outras questões que só você, gestor de TI, pode responder e adequar a seu dia a dia.
Saber como sua estrutura funciona e principalmente saber o momento de melhorar o que você tem, é também, uma forma de prestigiar quem a usa para que possam prover um serviço cada vez melhor para quem mais interessa: seu cliente!
Ter uma previsão do que precisa ser migrado pode lhe poupar custos e surpresas desagradáveis, além de momentos de terror com estruturas de missão crítica paradas.
Não deixe para depois aquilo que precisa de atenção hoje. Amanhã pode ficar mais caro e causar muitos outros dissabores além do custo.
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