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Multiplicando lideranças

publicado por Paulo Tajima

Sashimi, muito alem do peixe cru, este prato cada vez encanta e ganha mais adeptos por todo o mundo. Os paladares mais refinados são capazes de distinguir nitidamente as caracteristicas de um peixe de boa qualidade, conservação, textura, aroma, etc. Como atender esse mercado cada vez mais exigente ?

Um pouco de historia:

-Inicialmente os barcos pesqueiros saiam da costa do Japão, pescavam mar adentro e depois de semanas os peixes voltavam congelados em cameras refrigeradas específicas. Saboroso, mas com aquele leve gostinho de congelado.

-Estudos e mais estudos… E se ao inves de congelarmos, colocarmos os peixes em um grande aquário no barco ?  -Muito bom, a maior parte dos peixes chegariam vivos na costa, mesmo após semanas. Muito mais saboroso, mas ainda não o suficiente. Os peixes do aquário, ficavam estáticos por muito tempo, apesar de vivos, a alteração de sabor ainda era perceptivel.

Uma nova solução encontrada, foi colocar um tubarão dentro do aquário, fazendo com que os demais peixes fiquem muito mais atentos e agitados. Pela propria seleção, os mais fracos são  devorados pelo tubarão.

Voltando para a nossa organização, qual o mercado que devemos atender ?

Na maior parte dos casos a resposta será o mercado de nivel mais seletivo e exigente, então precisamos ter os melhores e mais ativos peixes. Tal qual a história, nossa organização precisa estar atenta e com agilidade, sob o risco de sermos devorados.

Ao longo dos anos com gestão de pessoas, percebi que as pessoas de modo geral associam que o tubarão nessa historia toda é o chefe. De fato, um chefe tubarão irá deixar a equipe atenta, agitada, ou melhor dizendo, estressada. Mas nesse ponto é que a organização em alto nivel, necessita ter a visão holística de seus processos, e mais do que nunca ter uma liderança que conduza a equipe a gerar resultados que façam a empresa sobreviver e crescer, diante do tubarão que é o mercado externo. O chefe será sim um tubarão, mas não no sentido de devorar a equipe, e sim um aliado que motive verdadeiramente. Boas lideranças geram novas boas lideranças, não permitindo que lideranças negativas prosperem.

Os tubarões bons e maus, já existem em diversas quantidades, localizações e tamanhos, mas nem todas as organizações conseguem percebe-los em tempo hábil. Colocar mais um tubarão dentro da equipe, nem sempre é a melhor alternativa. Conflitos internos, competitividade entre departamentos, fazem a subtração dos resultados globais.

O foco é o cliente e não os conflitos internos. Neste papel, o líder deve sim fazer com que a equipe tenha o dinamismo necessário, até mesmo para a própria sobrevivência do negócio. A liderança não é única, cada membro da equipe pode e deve assumir uma liderança situacional.

Fazer bem feito o que a organização diz que faz. Parece obvio, mas nem sempre a prática esta alinhada com os objetivos da empresa.

Autor

Começou sua carreira como estagiario em Telecomunicações na IBM Brasil, formado na area de exatas com especialização em Eletrônica Digital, complementou seus estudos em Redes, Administração e Gestão Empresarial na Fundação Getulio Vargas. Atuou por 13 anos na IBM como Analista de Sistemas e Especialista em Sistemas e Produtos Assessor, migrando para a Lucent Technologies como Technical Account Manager.  Recebeu inumeros prêmios de reconhecimento por implementações de projetos bem sucedidos no Brasil e Estados Unidos, para redução de custo e melhorias de qualidade, dentre eles (IBM Total Quality Prize, IBM Services Recognition, Excellence in Achievement Award – Avaya Communication) Com ampla bagagem, visão holistica e especialista, continua atuando em multinacionais em todos os segmentos de mercado.

Paulo Tajima

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