Agora é a moda. Quem não fala em redes sociais ou mídias sociais está “por fora”. Atrasado tecnologicamente falando. Então, todos se auto-proclamam “gurus” das redes sociais.
Cursos aparecem propagando o óbvio. Empresas gastam dinheiro aos montes e sem retorno claramente definido. A verdade neste cenário é que ainda não deu tempo pro conceito consolidar. Não existem fórmulas mágicas e nem coisas que são uma porcaria completa. Ninguém sabe ao certo o que funciona e o que não funciona. As mesmas coisas que funcionam para alguns tipos de negócio, podem não funcionar em outro tipo.
Portanto, muito cuidado ao contratar quem diz aos 4 ventos que é especialista em Mídias Sociais. Um especialista precisa de anos de vivência, estudo e formação na área. Ainda não houve tanto tempo assim para aparecerem muitos especialistas.
Lembrem-se que o ser humano é social desde sempre. As pinturas rupestres (em cavernas) deram origem ao que chamamos hoje de “mural”. Agora usamos tecnologias que permitem ampliar o alcance de nossas redes de contatos e relacionamentos. Só isso. Nada de mágica, nada de complicação. Somos sociais por natureza.
Apenas usamos o Facebook para acompanhar a vida de primos distantes na Hungria, que sem este tipo de tecnologia eu nem saberia que existiam. Notícias chegam até mim pelo celular via Twitter. Meus contatos profissionais são feitos pelo Linkedin. Agilizei o “networking”, que existe a séculos. Somos mais rápidos hoje do que nossos antepassados eram. Mas fazemos on-line, nas redes sociais, o que já fazíamos antes. Portanto, de novo, cuidado.