Gerência de Projetos

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Internacionalização de projetos

publicado por Denilson Barbosa

Figura - A evolução digital está causando a transformação estratégica das corporações

Introdução:

Fatores como Globalização e consequente aumento da concorrência, velocidade do avanço tecnológico e principalmente a necessidade de crescimento (em alguns casos de sobrevivência) das Empresas, nos remetem ao entendimento de que somente através do alinhamento às boas praticas na condução de Projetos, é possível garantir melhores resultados com menos custos e riscos. E quando falamos em Projetos vale lembrar que estes podem ter sua complexidade aumentada simplesmente por se tratar de um projeto entre países distintos e não necessariamente devido ao seu escopo. Neste sentido o PMI / PMBOK oferecem subsídios na Gestão de Projetos para que Empresas possam adequar-se as necessidades constantes de renovação podendo assim lidar com os aspectos críticos de forma menos traumática a internacionalização do escopo do projeto.

Aspectos críticos e caminhos para lidar, de maneira mais efetiva, com as distâncias e as diferenças existentes entre as organizações.

Quanto aos aspectos críticos, fica claro que o tamanho do desafio e riscos não é pequeno. Grande parte das questões criticas no que tange as diferenças entre organizações é a incorporação de custos extras na Gestão dos Projetos, tais como:

  • Custos de Mão de Obra capacitada
  • Custos de Deslocamentos
  • Custos de Adequação de Fuso Horário e Feriados
  • Custos de Logística de teleconferência
  • Custos de Adaptação Cultural
  • Custos de Desenvolvimento de Parcerias

Como exemplo, pude participar de um Projeto de Implantação de Nota Fiscal Eletrônica em outro País, e se não fosse uma questão estratégica da Empresa de conquistar mercado (Internacionalização), o custo do projeto com os itens citados não seria viável.

E nestes casos, desde o inicio o GP deve prever no escopo do projeto tais itens, seguindo as premissas do PMI, como também fazer constar do termo de abertura do projeto para assinatura do patrocinador.

Acredito que a união de Equipes multi ou interdisciplinares pode ajudar na troca de experiências e consequente evolução do conhecimento, agregando valor ao Projeto.

Aspectos críticos e caminhos para lidar, de maneira mais efetiva, com as distâncias e as diferenças existentes entre as regiões.

Um dos aspectos críticos entre as regiões são no que se refere as diferenças entre o mercado localizado (internacional) e o seu Pais de origem.

Neste âmbito é importante que o GP tenha na equipe de StackHolders, pessoas com conhecimentos tributários, fiscais, políticos e econômicos do País ou busque parceria com uma consultoria, para o apoio nas questões especificas do Mercado Internacional. Este profissional deverá estar presente desde o inicio do projeto participando inclusive do estudo de viabilidade dentro do contexto econômico e institucional do mercado local.

Aspectos críticos e caminhos para lidar, de maneira mais efetiva, com as distâncias e as diferenças existentes entre as culturas mundiais.

Deve-se levar em consideração os aspectos Macro Econômicos dos países envolvidos e de competitividade onde neste caso ficam muito mais vulneráveis.

Podemos aqui fazer uma analogia com a Bolsa de Valores, nesta pode ocorrer oscilações bruscas para cima ou para baixo dependendo do cenário político econômico dos Países, assim como na Internacionalização de Empresas.

Para lidar de maneira mais efetiva, é preciso estar atento as constantes e dinâmicas mudanças nos mercados envolvidos e a comunicação deverá fluir com a mesma velocidade para todos os StackeHolders, porém, sem perder a qualidade “essência”.

Conclusão:

A comunicação, comprometimento e capacitação, competências técnicas e de gestão dos StackHolders na qual prega o PMI, no caso de decisão da Empresa por uma internacionalização é fator primordial para lidar de maneira mais efetiva e assertiva na internacionalização de Projetos.

A falta de disciplina na condução e avaliação dos riscos preliminares e não seguir rigorosamente o escopo do projeto indica a ausência de mitigação dos riscos guiando o projeto ao fracasso.

Escrito por Denilson Barbosa, conclusão do curso Gestão de Projetos pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, 02/2015.

Autor

Mais de 25 anos de experiência atuando na área de TIC realizando suporte, desenvolvimento, operação e coordenação de ambientes, liderança de equipes de suporte em todos os níveis, gestão de infraestrutura, Service Desk, Governança e Segurança da Informação. Especialista em Redes, boas práticas ITIL, COBIT, PMBOK, IS027001 Windows Server e Linux, experiência na entrega e gerencia de projetos de TI no Brasil e implantação de ERP, incluindo mercado Internacional.

Denilson Barbosa

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