Quando estamos trabalhando em um projeto ou até mesmo gerenciando-o, nossa maior preocupação é que durante todas as fases não ocorram problemas, porém isto é inevitável. Problemas durante todas as fases do projeto ocorrem e de alguma forma precisam ser resolvidos ou gerenciados, classificando-os pela prioridade de resolução. Muitas vezes alguns problemas não são resolvidos devido ao tempo, processos e isto gera um risco ao projeto.
Todo projeto necessita de um plano de contigência para gerenciar os riscos e problemas para as fases do projeto e o Gestor ou integrante do projeto deve estar apto para enxergar e aplicar a estratégia. Não somos capazes de prever o futuro, mas gerenciando os riscos somos capazes de minimizar impactos agressivos ao final do projeto. A equipe será um diferencial neste caso, pois além da qualidade que deve ter, deve ser unida e constantemente deve trocar ideias entre si, apresentar soluções para gerenciar os riscos e assim trazer estabilidade ao projeto.
O Gestor do projeto deve estar consciente da cada problema existente, de cada risco ao qual seu projeto tem e sua função é tratar destes riscos junto a equipe, ouvindo soluções e participando, discutindo e dando opiniões, classificando os problemas com níveis de prioridade a serem resolvidos e fazendo um filtro de problemas que sua equipe não precisa estar envolvida onde ele mesmo deve resolver, ou seja, o Gestor precisa colocar a mão na massa.
O Gestor deve também analisar os riscos com mais intensidade e definir rapidamente como trata-lo.Durante o projeto, voce pode ter varios tipos de risco. Abaixo segue alguns como exemplo:
Risco do Projeto: Este risco está ligado a situações operacionais, situações contratuais definidos tanto pelo prestador de serviços como pelo cliente, nesta fase o responsavel é o Gerente de Projetos, ele tem total responsabilidade sobre os riscos aqui e tem consciência que eles podem impactar outras areas.
Risco de Processos: Nesta parte entra a area técnica, onde junto com a parte gerencial, começam a ser definidas fases dos projeto, tecnologias a serem usadas , recursos para o projeto, avaliação da area de engenharia de software ( Desenvolvimento e Qualidade de Software)
Risco de produtos: Aqui entramos em uma fase técnica, onde requisitos são apresentados, design começa a ser defnido, especificações de códigos, testes também entram nesta parte. Aqui é uma das fases mais importantes e necessita um gerenciamento abrangente dos riscos que serão apresentados.
Existem outros riscos que são importantes e devem ser analisados e estudados para que seu projeto não seja impactado.Eu sempre digo que a união do time envolvido, a qualidade que ele apresenta e a filosofia do trabalho implatada, os riscos irão aparecer, mas riscos que serão contornados com sucesso.
O Gestor durante o processo tem uma missão importante que é minimizar impactos sobre sua equipe, envolver –se cada vez mais nas fases, seja ele técnica ou não, trazer motivação para a equipe , liberdade de trabalho também será um diferencial.
Eu sei que há muitas tarefas direcionadas a voce, mas tenho certeza que voce sera capaz de gerencia-las, minimizar os riscos do projeto, afinal se voce esta nesta posição é porque é capaz de fazer isto e muito mais.
Os risco são diversos realmente Samuel, algo que não devemos ter e compartilhar estes riscos com o Cliente Final, algo que muita empresa de TI não realizam.
Eu acredito que devemos compartilhar riscos com Cliente sim, as vezes processos definidos pelo cliente pode trazer grandes riscos ao produto ou ao projeto que voce esta a frente, claro que riscos internos devem ficar internamente, como dizem roupa suja se lava em casa =)
Aquele velho ditado: melhor prevenir do que remediar!
A gestão de riscos é imprecindível no casamento de gerenciamento de projetos. Porém acredito que possa ser extremamente minimizada se investir pesado no levantamento de requisitos, viabilidade técnica, e ambiente de utilização.
Claro que esse custo no cenário real é reduzido pelo fornecedor e cliente na hora do vamos ver porque “acredita-se” que fique mais em conta gerenciar os riscos ao invés de evitá-los. No final das contas, acaba influênciando no produto final, quanto a qualidade e confiabilidade.