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É melhor estar Aproximadamente correto do que Precisamente errado

publicado por Gideão Nery

As empresas tem investido bastante em tecnologias para cada vez mais obter resultados satisfatórios, e quando falamos em resultados pensamos logo em números, informações que mostram o status da organização.

Quando falamos de Informações para tomada de decisão sabemos que o nível de consistência e confiabilidade dos dados precisa estar de acordo com a realidade dos fatos. Talvez por isso numa modelagem de dados para BI dizemos e relacionamos a “Tabela Fato” que irá conter relação das dimensões associadas e o fato consumado de determinado processo.

Conforme já abordado por mim em outro artigo sobre o Papel do BI na Gestão deixo claro sobre meu ponto de vista e experiência que uma área de BI dentro de uma corporação é composta por 80% Gestão e 20% Tecnologia.

Utilizando-se dessa relação percentual a Gestão da empresa deve manter seu foco na estratégia adotada, e a TI dando suporte para que os dados possam gerar informações com alto grau de certeza.

Por isso a frase, tema desse artigo, leva em seu conteúdo algo que precisa ser percebido,  maturado,  e avaliado pelas equipes que conduzem um projeto de gestão da informação, onde as fontes de dados de origem precisam ter um grau de pureza adequado. Isso está intrinsecamente ligado aos processos, sejam sistêmicos ou não. E processos bem desenhados e elaborados ajudam nesse contexto, seja com utilização de um BPM ou não.

Fontes de dados como ERP, CRM dentre outros sistemas, por exemplo, são bases que serão extraídas as informações, e na maioria das vezes as implementações desses sistemas visam tão somente os fluxo operacional e não se pensa na classificação dos dados e formatos para que esse dado contribua para se ter informações inteligentes e convergentes.

Um dos maiores problemas encontrados nas empresas é a falta de conscientização a respeito deste tema. E em muitos casos a falta de envolvimento e comprometimento da alta direção nos projetos de Gestão da Informação faz com que esse problema deixe de ser casual e passa a ser cultural.

Quando esse cenário se estabelece numa empresa, o esforço dispensado para tratar a qualidade dos dados é brutal e exige bastante recurso, seja humano ou tecnológico para que a informação esteja no nível aceitável e o mais correto possível para que se tenha assertividade nas decisões.

Um gestor poderá estar analisando um Dashboard para potencializar o seu negócio, ou mitigar seus riscos de mercado, porém se o nível de confiabilidade do dado estiver desqualificando a informação e ainda sem refletir a realidade do fato consumado, a decisão a ser tomada diante do cenário analisado poderá ser drástica.

O “Mundo de Alice” é que os dados estejam livres de “sujeiras” (garbage in, garbage out), desde os inputs de dados nos sistemas de retaguarda até as bases de um Data Warehouse.

Porém, diante das inúmeras fragilidades das bases transacionais operacionais, numa gestão de BI é melhor que os dados estejam aproximadamente corretos do que precisamente errados.

É isso aí…

Abraços.
E até o próximo artigo…

Autor

Profissional da área de TI há mais de 12 anos. Formado em Sistemas de Informação com MBA Gestão Estratégica de Empresas,, atua em projetos de BI Business Intelligence a mais de 10 anos como Consultor. Especialista em Planejamento e execução de projetos de Gestão da Informação dentro das organizações, já participou de projetos de médio e grande porte em empresas localizadas na região metropolitana de Belo Horizonte MG de vários segmentos de mercado. Focado em resultados e nas melhores práticas na qualidade das informações das empresas para tomada de decisão. Linkedin: https://www.linkedin.com/in/gideaonery Todos os artigos escritos por Gideão Nery no portal TI Especialistas são baseados em estudos de mercado, cases e experiências adquiridas.

Gideão Nery

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