O que mudou no desenvolvimento de sistemas do passado frente as novas práticas do presente? Acompanhe um cliente que precisa cruzar um rio com sua carga
Quem me conhece pessoalmente sabe que sou evangélico, e que sempre busco referências para desempenhar melhor meu papel tanto na vida pessoal como profissional.
Vi esse texto em um post de um blog internacional, e na hora pensei: quantas reuniões são exatamente assim? Aparentemente um conceito muito importante se perdeu com o tempo – REUNIÕES SÃO FEITAS PARA TOMADA DE DECISÕES
Decisões. Essa é a palavra-chave da rotina de qualquer gestor. Você que já gerenciou uma equipe/um projeto sabe o quão difícil pode se tornar este processo de decisão. Invariavelmente, em toda equipe existem pessoas com as quais você se simpatiza e outras que você simplesmente tolera. Seja sincero: a vida é assim mesmo, não dá pra agradar a todos nem ser agradado por todos. O famoso “pedra no sapato” existe e é bem representado em toda equipe.
Ano novo, vida nova. E clichês não. Decidi aproveitar o começo deste ano para escrever sobre o começo de um novo emprego. Pois bem, você mandou o currículo, de algum Full Article »
Ah, a ironia. Como bons profissionais de uma área de Exatas (hein?), estamos acostumados com padrões, com algoritmos, com o famoso “entra porco e sai linguiça”. Então, alguém pode por favor explicar por que o fluxo abaixo normalmente não dá certo?
Eu posso tentar, se você permitir. Recentemente acompanhei a conversa entre um diretor e seu subordinado indireto (havia um gerente entre eles, que saiu da empresa), que foi mais ou menos assim:
Asdrúbal: Diretor Zé, precisamos conversar
Zé: Pois não, Asdrúbal
A: Eu estou na empresa fazem uns 5 anos, e agora que meu antigo gerente saiu eu gostaria de ser considerado para o cargo
Z: Asdrúbal, meu filho, claro que poderíamos pensar em você, mas acho que vamos trazer alguém de fora
A: Por quê?
Z: Quem é que eu vou colocar no seu lugar? Você é fundamental para o funcionamento da área
A: … (tela azul)
A princípio, Asdrúbal ficou possesso – e com razão. Afinal de contas, ele dava um duro danado nas tarefas do dia-a-dia, conhecia o funcionamento da área, tinha uma série de novas idéias, novos controles, tudo em cima. Nada mais natural que ganhar uma promoção com mais responsabilidade, certo?
Quase.
Faltou uma coisinha: preparar a sucessão. Uma carreira nunca é construída por uma só pessoa. São as relações entre pessoas que fazem umas subir, outras estagnarem e outras saírem. Em suma, Asdrúbal era tão bom no que fazia no seu dia-a-dia que tornou-se indispensável para aquela função.
Asdrúbal deveria trabalhar duro, sim, mas NUNCA manter o conhecimento e o jeitinho de fazer as tarefas só para si. Deveria ter olhado para seus colegas e dado uma de Capitão Nascimento: “pro cara ficar no meu lugar, ele tem que… tem que… sei lá, tem que fazer as coisas do jeitinho que eu faço”. Se ele tivesse pensado em sucessão, teria tido o tempo de mostrar para seu diretor que, além de conduzir o dia-a-dia, ele tem condições de pensar de forma macro e organizar a área de acordo com as idéias novas que ele tinha.
Já ouviu falar de Krav-Magá? Em hebraico, significa literalmente “combate próximo/de contato”. Se você algum dia já assistiu a algum campeonato de MMA, provavelmente notou que esse sistema de combate não é utilizado por nenhum lutador, por um motivo muito simples: ele foi criado para resolver um problema, não para campeonatos.
Um pouco de história: este sistema de combate foi criado nos anos 1940 por um judeu húngaro chamado Emrich “Imi” Lichtenfeld, com o intuito de defender a comunidade judaica em Bratislava, Eslováquia, contra a milícia nazista. Essencialmente, combina elementos de briga de rua, técnicas de chão de ju-jutsu e striking do boxe, mas não descarta nada que seja efetivo em luta. Após aprimoramento, este sistema foi instituído como treinamento básico para o Mossad, as Forças Especiais do Exército Israelense. Acima de tudo, ele busca só um objetivo: encerrar uma luta rapidamente, seja fugindo ou incapacitando o adversário.
Seus golpes são baseados em explosão muscular, buscando causar o maior dano possível em áreas sensíveis. Golpes contra os olhos e a virilha do oponente são comuns e estimulados; justamente por causa disso este sistema de combate não tem campeonatos: não é para brincar ou se exibir – ele resolve o problema.
Mas o que isso tem a ver com nosso trabalho? Quem leu algum de meus artigos sabe o horror que tenho a advogados de regras (o sopa de letrinhas proverbial), com suas metodologias quadradinhas, seus documentos esteticamente maravilhosos e cheios de tecnicismos, suas desculpas elegantes, e essencialmente suas habilidades em defletir todo tipo de problemas que chegam em sua direção, utilizando como desculpa que “a metodologia não prevê isso” ou que “estou esperando Fulano responder”.
Hoje vamos para um lado mais prático e menos filosófico: envio de currículo.
Não vou entrar no mérito do currículo em si, mas sim no meio que vai carregá-lo: o e-mail.
Creio que todos aqui tenham uma idéia de como um bom currículo deve ser montado; e senão tiverem, existem profissionais mais capacitados do que eu para informá-los sobre isso. Se não, o Google pode ajudá-los.
Você está descontente com sua carreira? Com sua vida? Perdeu o interesse? Bom, meu amigo, junte-se a nós. TODOS em algum momento já se sentiram perdidos.