Empresas brasileiras deviam estar olhando mais sério para a questão de poder diminuir o seu impacto sobre o meio ambiente, alguns estão fazendo isso como parte dos esforços filantrópicos ou por redução de impostos, mas se forem mais espertos estarão integrando-os em seus modelos de negócio. Dando uma olhada na ‘imagem’ maior – compreender o seu papel na completa cadeia de valores. O modelo de negócio sustentável não deve apenas abranger o meio ambiente, porém, e sobretudo, o sócio-econômico. Como a sua embalagem, distribuição, e as decisões de preços que afetam seus comportamentos sustentáveis deve ser uma questão empresarial crítica, não apenas uma preocupação de poucos em fazerem o certo. Devem promover valores sócio-econômicos e ambientais, com soluções já construídas nos parâmetros do ‘core business’, ao invés de negócio com responsabilidades sociais adicionados como uma reflexão posterior.
Eu acredito que o mundo empresarial poderia aprender muito sobre valores sociais dos empreendedores sociais, “sem fins lucrativos do mundo”.
Proponho aqui que “em teoria”, “negócio social” é coerente com o desenvolvimento sustentável já que engloba os conceitos: economia como negócio; social como transformação social; meio ambiente, também, como transformação ambiental. Todos esses três conceitos virão satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras. Ainda trazendo uma promessa de ser mais eficaz, eficiente e sustentável do que as atuais soluções existentes as necessidades essenciais da população na Base da Pirâmide.