A Computação em Nuvem está transformando a maneira como as pessoas usam computadores e também transforma a maneira como os serviços são executados em rede, um ótimo exemplo é a maneira de armazenar dados em nuvem de maneira eficaz e segura.
Partindo do pressuposto de que a Computação em Nuvem deve prover aos seus clientes uma infraestrutura mais dinâmica e com níveis de serviço agressivos, se faz necessário por parte dos sistemas computacionais, possuir elasticidade suficiente para atender as demandas da nuvem.
Visando a utilização plena dos recursos computacionais, de qualquer lugar, uma estratégia de Cloud Computing bem estruturada deve estar preparada para as mudanças rápidas nos padrões de processamento, independente da plataforma.
Outras situações requerem atenção especial de sistemas que pretendem entregar serviços à Nuvem, vale destacar: downtime requerido para migração de dados e para atualização tecnológica, aquisições de disco não planejadas, falta de gerenciamento e por fim as limitações intrínsecas por parte da equipe técnica.
Várias iniciativas se iniciaram nos últimos anos com intuito de endereçar esses requerimentos, a mais recente e bem-sucessida é ao plataforma OpenStack.
OpenStack é uma plataforma aberta de Computação em Nuvem.
A idéia do projeto é contemplar um ambiente onde a infra-estrutura é provida como serviço IaaS (Infrastructure as a Service), ou seja, o OpenStack pode ser visto como um grande Sistema Operacional na nuvem, onde por meio de várias APIs desenvolvidas, consiga-se orquestrar todos os recursos virtualizados por ele.
Hoje conta com com a colaboração de mais de 200 empresas de Hardware e Software.
Esse projeto foi desenvolvido inicialmente por uma força tarefa de duas grandes empresas: a Rackspace Hosting e a NASA. Isso aconteceu no ano de 2010 com o objetivo de permitir com que as empresas oferececem serviços de Cloud baseado em elementos de Hardware padrão. A partir desta data vários fornecedores de tecnologia também começaram a desenvolver produtos aderentes e suportados pela plataforma OpenStack.
As últimas duas versões de 2013 (Grizzly e Havana), trouxeram grandes melhorias e funcionalidades, principalmente nas áreas de rede, storage, autoscaling e monitoramento.
O OpenStack disponibiliza um ambiente de armazenamento e processamento virtual sob o modelo “Self Service”, ou seja, você cresce sob demanda e por consequência, paga somente o que efetivamente foi provisionado. Essa característica elimina o desperdício a maximiza o a utilização dos recursos.
Outra propriedade importante que o OpenStack disponibiliza funcionalidades avançadas dos sistemas de armazenamento poderão ser exploradas e potencializadas também sob demanda, tais como: Qualidade de Serviço, Serviços de cópia, Tierização, entre outras.
O OpenStack é uma arquitetura modular de virtualização que contempla vários recursos para se construir uma plataforma completa para Computação em Nuvem. Os sub-projetos base são: Nova, Glance, Swift e Cinder. Os dois primeitos tratam das questões de Computing e serviço de imagens e os dois últimos endereçam questões de Storage.
O futuro do OpenStack é promissor, com roadmap já muito amadurecido, existe a previsão de lançarem em 2014 três grandes projetos: Trove, Marconi e Ironic.
A saber, o Trove deverá prover Data as a Service.
O Marconi entregará um serviço de controle de filas e notificação.
E o Ironic estará disponibizando Baremetal as a Service.
Concluindo, invista algum tempo no estudo desse assunto, pois análogo ao OpenStack, onde a flexibilidade é o caminho mais certo a seguir, será sobrevivente aquele que melhor se adaptar às mudanças.