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O Mercado de TIC, a Copa 2014 e a Olimpíada 2016

publicado por Vinicius Passos Silva

Estamos vivenciando um momento inédito no Brasil com relação a projeção política no cenário internacional e desenvolvimento social.

O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação é, certamente, um dos mais promissores e essenciais para o desenvolvimento do País, já que as soluções de tecnologia inovadoras permeiam praticamente todos os setores da economia.

Segundo estudos do IBGE e informações da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o mercado brasileiro de TI emprega 1,3 milhão de profissionais e é o 7º maior do mundo, com faturamento de US$ 85 bilhões em 2010/2011.

A missão do Brasil agora é utilizar sua expertise em TIC e dar um show de tecnologia na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.

Tive a oportunidade e o prazer de participar ativamente do planejamento, implementação e suporte da infraestrutura de TI dos Jogos Pan-Americanos de 2007 – popularmente conhecido como Rio 2007 ou Pan 2007, que também incluíam a modalidade de jogos Parapan-Americanos. Durante os aproximadamente 30 dias de competição 5633 atletas de 42 países competiram em 332 eventos de 47 modalidades. Os locais de competição do Pan 2007 foram agrupados em quatro regiões: Barra, Pão de Açúcar, Maracanã e Deodoro.

A época foram desenvolvidas diversas soluções de TIC avançadas e inovadoras, como por exemplo a autenticação e registro de acesso as instalações para todos os atletas, comissões e colaboradores através da tecnologia RFID e técnicas de diagnóstico e tratamento remoto a eventuais problemas de comunicação.

Acredito e diria até que aposto que em 2014 e 2016 os eventos esportivos no Brasil serão caracterizados pela mobilidade, com a utilização intensiva de aparelhos celulares, smartphones, tablets e diversos outros dispositivos móveis inteligentes, que são responsáveis por altos volumes de tráfego de dados.

O governo brasileiro precisará investir e cobrar investimentos das empresas de telecom em redes para sustentar essa movimentação, aumentar a penetração dos serviços de dados e melhorar a qualidade da banda larga. Ainda que mais concentrados nas sedes de ambos os eventos, tais investimentos poderão deixar um legado positivo na infraestrutura de telecomunicações, contribuindo para o aumento da competitividade do País.

A mobilidade urbana também deverá ser um tema polêmico. O ministro dos Esportes já sinalizou a adoção de soluções inteligentes de TIC para modernizar os sistemas de ônibus, trens, metrô, além de fornecer acesso à internet sem fio para os passageiros, que teriam à disposição as informações sobre as competições, a qualquer momento.

A estimativa da Brasscom é de que o setor de TIC responderá por aproximadamente 6 bilhões de reais em investimentos, o que certamente aquecerá o mercado de trabalho. O Comitê Organizador Rio 2016 já está recrutando, são vagas para diversas áreas. Aproveitem!

Autor

Vinícius Passos Silva é Graduado em Sistemas de Informação com Pós Graduação em Gestão de Projetos e MBA de Gestão em Tecnologia da Informação. Possui 21 anos de atuação no mercado de Tecnologia da Informação tendo atuado em posições de liderança em empresas nacionais e multinacionais dos mais variados segmentos.

Vinicius Passos Silva

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