MercadoNovas oportunidades na estagnação do mercado brasileiro

Novas oportunidades na estagnação do mercado brasileiro

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Figura - Novas oportunidades na estagnação do mercado brasileiroNos últimos meses nos deparamos com diversas publicações com relação ao cenário econômico nacional. Muitos canais de comunicação, acertadamente, indicaram que 2015 será um ano difícil, e está sendo, com relação ao crescimento da economia e abertura de possibilidades a investidores internos ou externos. Em 2016 ainda teremos resquícios deste desempenho pífio, muito próximo de zero. Não obstante, até mesmo a Europa, berço de grandes economias, está com percepção bem conservadora quanto ao crescimento econômico de sua região.

Associado a isto, os recorrentes escândalos na maior empresa pública do país, em associação com outras grandes empresas dos segmentos de construção, energia e desenvolvimento, denotaram inclusive a possibilidade de diversas sindicâncias nas demais estatais, face à eventual desvio e ausência de governança corporativa que possam estar rondando estas companhias.

Por mais que muito do que é publicado reflete justamente nossa atual condição, temos a considerar que, historicamente, as mudanças mais relevantes neste país ocorreram em meio a momentos de crise. Sejam mudanças políticas, econômicas, culturais ou corporativas, sempre temos oportunidades de um novo olhar quando “não há fartura na mesa”. Diga-se de passagem, o final da década de 90, onde o estopim inflacionário, o descontentamento político e a atitude do povo tupiniquim, demandaram mudanças significativas no país.

Empresas de diversos segmentos estão começando a identificar estes novos olhares e implementando, entre outros controles, processos de governança corporativa, compliance, auditoria interna e externa e eventuais sindicâncias. Estes processos e controles, quando corretamente estruturados, podem conduzir as organizações para um futuro de normalidade nos negócios, mantendo inclusive a integridade de sua imagem junto aos clientes, fornecedores e acionistas.

Esta nova visão possibilitará ainda que a cultura empreendedora do país seja renovada, proporcionando que uma nação de fiscais e oportunistas (no mais baixo significado que possa ter esse adjetivo), torne-se uma nação com foco na prevenção, tendo uma postura, seja ela econômica, política ou corporativa, mais proativa e estável.

Sim, é possível adotarmos uma postura mais preventiva do que reativa, menos omissa e mais proativa, adotando procedimentos estruturados e que reflitam as necessidades internas e externas das companhias, bem como estejam alinhadas com as novas medidas de controle estatal promulgadas nos últimos anos, como exemplo, a Lei Anticorrupção, que trataremos em publicação específica.

Este alinhamento pode conduzir as companhias para um processo de efetiva governança corporativa, culminando em controles simples e funcionais, otimizados com o apoio de profissionais de tecnologia e suas ferramentas tecnológicas, altamente disponíveis no mercado, além de processos estruturados e pessoas conscientemente engajadas nos objetivos de crescimento do negócio.

Sem dúvida, o período é perturbador e os investimentos são escassos, por vezes até mesmo adiados para períodos de melhor safra, mas defendemos que as organizações adotem cada vez mais processos de avaliação preventiva, monitoramento de atividades e, eventualmente quando identificados os desvios, as sanções cabíveis em estatutos de governança corporativa, propiciando novas oportunidades em cenários relativamente pessimistas.

[Crédito da Imagem: Novas Oportunidades – ShutterStock]

William Cardozohttp://www.higgsconsultoria.com.br
Profissional 11 anos de experiência nas áreas de Gestão Empresarial, Auditoria e Tecnologia, desenvolvendo serviços de apoio a governança corporativa em empresas de diversos segmentos de negócio. Sócio na Higgs Consultoria & Auditoria.

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