No nosso dia a dia é comum depararmos com alguma atividade que corriqueiramente é desenvolvida sempre da mesma forma.
A solução já está tão automatizada que se alguém se propuser a fazer de modo diferente dá-se a impressão de que não está sendo realizada corretamente.
A criação de um modelo padrão para desenvolver certas atividades melhora muitos processos e isto é facilmente provado, contudo há vários outros casos em que não há um jeito certo ou um jeito errado na execução de determinada tarefa, onde o foco é o alcance do objetivo, desde que sejam respeitadas as regras do negócio, os prazos estipulados e a sensatez da ocasião.
Mas mesmo nestes casos onde a execução não é determinada por um jeito certo ou um jeito errado, se não é feito conforme a maioria faz, fica a sensação de trabalho mal feito.
E isto vem desde nossa infância onde os professores apresentam grandes autores com seus grandes livros e os posicionam como padrões a serem seguidos e não como fontes de inspiração.
E assim vem se moldando esta metodologia cultural de cravar o certo e o errado.
E coitado daquele que se meter a tentar fazer diferente!
Na escola, por exemplo, vira alvo de chacota, mesmo que no fundo no fundo os amigos tenham admirado o seu desempenho.
Porque é preferível fazer a piada (e ficar popular com os demais) a fazer um elogio.
E assim desde o início da formação educacional vem se montando o que eu chamo de “Ciclo da Auto Insuficiência Mental”, onde é mais cômodo fazer da mesma forma que os outros estão fazendo do que tentar inovar e não ser bem visto.
Durante nossa vida percorremos estágios de aprendizados contínuos, e ter algo a ser referência é agregador, mas confundir referência com modelo padrão pode matar a criatividade e inovação.
Temos que cultivar a cultura de motivar para o foco no resultado, independentemente da forma que seja feita a trajetória para o alcance do objetivo.
Da mesma forma que nossas habilidades motoras ficam limitadas com a falta de treinamentos, nossa mente se acomoda com a mesmice.
Atividades que exijam soluções que saiam do cotidiano, por mais simples que sejam já são treinamentos e ajudam a potencializar o raciocínio.
Desafie, pense fora da caixinha, saia do cotidiano, inspire-se em boas práticas.
Do mesmo modo que parecemos mais jovens quando estamos bem preparados fisicamente, parecemos mais jovens quando estamos bem preparados mentalmente!
E isto auxilia nas conquistas pessoais e profissionais, melhorando inclusive a qualidade de vida.
[Crédito da Imagem: Metodologia – ShutterStock]
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