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Existe crise em todas as áreas?

publicado por Alberto Parada

Figura - Existe crise em todas as áreas?Por mais que o sentimento generalizado da nação seja de fim de mundo e os números publicados pela mídia para 2016 apontem para um poço ainda mais profundo do que estamos vivendo, a crise não atinge todas as áreas, pelo contrário muitos setores estão crescendo. Para identificar quais são eles e onde se pode buscar oportunidades, é necessário olhar o mercado de trabalho de outra maneira. Um bom começo é entender a lei da oferta e da procura, uma das principais da economia.

Quando os recursos estão escassos e o crédito curto, as pessoas mudam seu hábito de consumo, deixando de adquirir coisas novas e passando a reaproveitar ou reformar as antigas. Se por um lado, a crise derruba, por exemplo, a venda de carros zero KM, por outro, faz explodir as vendas de peças de carros usados e lotar as oficinas mecânicas.

Um setor que cresce muito em épocas como essa, é o da segurança, seja de sistemas de informação ou patrimonial. Infelizmente com a crise, o desemprego aumenta, e, com ele, os roubos físicos e cibernéticos. Para tentar evitá-los, as empresas são obrigadas a investir em equipamentos, sistemas e pessoas.

Não há saúde que resista a tantas notícias ruins. O reflexo disso são hospitais públicos e privados lotados. A busca por profissionais ligados a saúde é grande, desde técnicos até especialistas. Em São Paulo, por exemplo, o número de leitos aumenta a cada ano e mesmo assim não atende toda a demanda.

Outra área que é pouco afetada pela crise é a de tecnologia. Isso porque a automação é uma necessidade em tempos de economia aquecida, para melhorar a competividade, e fundamental em épocas de crise, para reduzir custos e manter as empresas vivas no mercado. Dessa forma, os desenvolvedores são disputados a tapa, e a quantidade de vagas não preenchidas é gigantesca.

Sem dúvida somente quem passa pelo desespero do desemprego pode entender o quanto é difícil olhar o mercado com outros olhos. Ficamos cegos para outras oportunidades, e sair da caixa é algo terrível quando as contas chegam e não há dinheiro para pagá-las. Por mais difícil que seja o momento, é nele que se cresce e que conseguimos, mesmo pagando um alto preço, mudar hábitos e costumes tão enraizados em nossa cultura.

É certo que essa crise vai passar, assim como é certo que mais cedo ou mais tarde você irá conseguir um novo emprego e que o mercado estará diferente. Quando tudo isso terminar a empregabilidade e, principalmente, os salários serão outros.

É importante saber o que você mudou. Se permanecer com os mesmos padrões e culturas de antes da crise, seu valor no mercado irá despencar e a cada nova crise será mais complicado se recolocar. Então, antes de virar estatística de desempregado e acabar sendo sustentado por algum programa assistencialista, tome a rédea de sua vida e carreira pelas mãos e não espere que o governo resolva tudo.

Aproveite o tempo ocioso e pesquise as novas áreas e os novos modelos de emprego e empresa. Identifique suas qualidades e quais delas você precisa aprimorar. Não está longe o tempo onde o trabalho será mais importante que o emprego, onde você terá que espalhar seus “ovos” em “várias cestas” e aprender a ser o capitão da sua vida e da sua renda.

Aproveite, também, a onda de inovação e empreendedorismo que inunda o país e faça uma inovação em sua vida, na maneira de como procura emprego e invista em você. Saiba que todas essas mudanças não são menos doloridas do que a dor de estar desempregado, e tenha a mais absoluta certeza que elas irão criar um profissional com um nível de empregabilidade e geração de oportunidade muito maior do que o funcionário padrão que um dia você já foi.

[Crédito da Imagem: Crise – ShutterStock]

Autor

Fundador do : descomplicandocarreiras.com.br

Alberto Parada

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