Carreira

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Depende de mim?

publicado por Alexandre Franco

Figura - Depende de mim?Depende de mim?

Cuidado! A resposta que você escolher antes de ler esse texto poderá mudar (ou não) o rumo que as coisas estão tomando na sua vida. Pronto? Então “vamo que vamo”!

Acordar cedo e tomar aquele café rápido, aliás, muito rápido. Uns dias fica doce demais outros amargo demais (isso se não trocar a dieta pelo “refri” gelado), assim como o pão de ontem esquentado que as vezes fica com a borda queimada na tentativa de deixá-lo crocante novamente (Imagina-se aqui a faca no meio do pão e a boca do fogão aceso em uma cena que remete os primórdios da era humana no tipo “espeto na fogueira”) . Na pressa, come-se tudo e as bordas queimadas também. Despedir-se da família é coisa de filme melodramático de Hollywood, aqui na vida real, o “busão da firma” já está quase passando então melhor se apressar. No trajeto para o trabalho, se não bastassem os obstáculos de mobilidade urbana atuais, pode incluir no pacote uma ou mais reuniões por telefone pra ir aquecendo os neurônios. Na sua mente ficam perambulando os e-mails pendentes a resolver, em especial, aquele que está a alguns dias na sua caixa de entrada esperando por uma solução dos céus. (Engraçado como isso duplamente cômico e verdadeiro. Temos o péssimo hábito de protelar ações, as mais diversas delas, para depois concluir que podíamos tê-las resolvido antes).

Rotinas estressantes, chefes despreparados, estratégias mal planejadas e comunicadas, pessoas remando no sentido errado e com intensidade da remada diferente….na era do fast-food pode-se dizer que esse é o combo mortal!

De repente, depois de um tempo, a gente se convence de que a razão/propósito pelo qual você levanta todas as manhãs é ilegítimo. Passamos a questionar tudo e todos. Esse processo às vezes pode levar anos, até que enfim, como no dia em que a maçã caiu sobre a cabeça de Sir Isaac Newton, uma junção milagrosa de alguns neurônios libertadores nos tira do “apocalipse profissional”, ilustrando em nossa mente que depende nós exclusivamente, mudar a forma como conduzimos nossa vida. Esse neurônios milagrosos são a nossa consciência nos chamando para a realidade.

Isso significa mudar de emprego, de cidade, de escola, de esposo (a), país? Nem sempre. Muitas vezes, esse processo precisa ser vivido para moldar/definir melhor “o que” e “o quanto” queremos algo. Se você tem sonhos grandes e está cheio de energia positiva mas não está disposto a investir grandioso tempo de sua vida para alcançá-los, reequibre as coisas. Podemos escolher o nosso tempo, isso não é perder a luta. Manter os sonhos e a energia positiva vivos é imprescindível. Eles irão nutrir sempre a sua vontade de vencer.

Agora, se você sente que pode conquistar o mundo mas nunca se desafia de forma intensa, além de estar muito enganado sobre quem é, está fadado a viver de forma medíocre. Lembra da correria do ínicio do texto? Escrevi aquela passagem para lembrar que a vida não é como no “mundo dos moranguinhos”(Em referencia ao desenho infantil americano “Strawberry  Shortcake” de 2002). Vista sua armadura e vá para a luta.

Veja por exemplo essa breve história sobre o monge e os grãos de feijão:

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio para colocar a sabedoria dos dois à prova. Ambos receberam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreenderem a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar.
No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.
Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.

Prova encerrada, todos voltam ao pé da montanha para ouvirem do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta ao seu oponente como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:

  • Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei – foi a resposta.

Moral da história: Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida!!! Seja criativo e pense que não há apenas uma solução para seu problema, sempre há dois lados e várias alternativas.

Seja inteligente. Tome HOJE decisões importantes para VOCÊ ter o SUCESSO que PLANEJA.

[Crédito da Imagem: Depende de Mimi – ShutterStock]

Autor

Formado em Administração de Empresas com ênfase em Gestão de Negócios Internacionais e extensão de estudos acadêmicos nos Estados Unidos na área de Administração de Negócios. Ainda durante estudos nos Estados Unidos foi vencedor do prêmio Bert T. Glaze Award de melhor projeto de consultoria. Possui mais de 15 anos de experiência profissional em indústrias nacionais e multinacionais nos ramos automotivo, Tecnologia da Informação e Têxtil. Sólida experiência em Liderança de equipes tendo atuado por vários anos como Gerente de operações e como Gestor de Recursos Humanos com perfil generalista. É palestrante de temas relacionados ao desenvolvimento do capital humano, membro da Diretoria do Sindicato das Indústrias de Tecelagem, Fiação, Linhas, Tinturaria, Estamparia e beneficiamento de fios e Tecidos de Americana, Nova Odessa, SBO e Sumaré e Coordenador do Departamento de Recursos Humanos desta mesma instituição. Atualmente é Gestor de Recursos Humanos. Além da língua portuguesa Nativa, é fluente no idioma Inglês.

Alexandre Franco

Comentários

1 Comment

  • Excelente artigo!

    Profundo e inspirador!

    Parabéns ao autor por conseguir sintetizar e informar de forma clara uma mensagem tão impactante.

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