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Cidades inovadoras e o futuro em rede

publicado por Gil Giardelli

Cidades inovadoras e o futuro em redeO estado de emergência é latente, cidades estão inviáveis, as soluções passarão por esforços coletivos, economia criativa e colaboração. A Economia digital e a ciência das redes sociais são soluções vanguardistas. O digital é um aspecto fundamental de mudanças para um mundo de 3 Bilhões de Urbanomics.

Recentemente o Brasil foi palco da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (Cici2011). O local escolhido Curitiba, uma cidade predestinada a estar a frente do seu tempo. O clima era de aprendizado coletivo! Prefeitos de grandes cidades globais estavam lá! Prefeitos de grandes cidades Brasileiras não foram! Não precisam ir, nossas cidades são exemplos para o mundo.

Terceira Revolução Industrial

O Economista americano Jeremy Rifkin fincou a bandeira “Estamos no início da terceira revolução industrial. Nos próximos 30 anos tudo mudará como mudou quando o vapor foi substituído pela eletricidade. Desta vez, quem vencerá será a intergrid, a internet da energia, uma rede elétrica interativa

e descentralizada, que transformará milhões de consumidores em pequenos produtores de energia, criando um sistema mais confiável, mais seguro e mais democrático”

As empresas e as redes

O netweaver Augusto de Franco, defendeu um novo padrão de organização da atividade empresarial e a transição de uma estrutura empresarial hierárquica para uma estrutura em rede.
 “O mundo dos negócios está assumindo aceleradamente a morfologia e a dinâmica de uma rede cada vez mais distribuída e sem volta”

“Uma empresa com estrutura hierárquica não é sustentável e não sobreviverá por muito tempo.
 A estrutura de centralização engessa a empresa, impede o crescimento e muitas quebram. A maioria das empresas vive 40 anos e morre, pois não enxerga as mudanças. As ideais do passado ficam cristalizadas e as mesmas que deram certo, fazem, no futuro, dar errado. A percepção de cada um se cruze, interaje, converse, prolifere. Todos os cérebros conectados em rede, uma rede distribuída.” defendeu Fernando Domingues.

Para Nilton Lessa “As empresas têm uma visão equivocada das mídias sociais, apenas como ferramentas de marketing. Trata-se de uma questão de reconfiguração da empresa para trabalhar mais em rede, funcionar de uma forma mais distribuída. “Não se deve proibir o uso das mídias sociais, consome muito recurso e é inútil. Afinal, novas idéias e produtos surgem da interação”

Citaram o exemplo da rede de lojas americana Best Buy, que liberou acesso aos seus mais de mil funcionários ao twitter para que eles possam responder às questões de seus clientes na hora em que o movimento está fraco.

Economia criativa

“Caminhamos para uma sociedade de pessoas que compartilham ideias. Tudo está mudando e daqui a dez anos estaremos ainda mais evoluídos nesse sentido” Theodore Gordon

“Crowdfunding é possível tirar idéias do papel e mudar a realidade.” – Diego Remus, “Crowdsourcing uma força de trabalho invisível” – Marina Miranda

“Antes de querer mudar o mundo, dê três voltas no seu quarteirão”. O empreendedor social Diego Gazola e o portal colaborativo  Muda de Ideia.

Renata Nizer mostrou seu engajado projeto do empreendorismo social no inovador Lixo Eletrônico. Veja apresentação aqui
O Planeta deve decretar fim da economia baseada no petróleo.
“A internet da energia”, “As mudanças são mais do que desafiadoras e impõem a todos viver a era pós-carbono no século XXI”, concluiu o economista americano Jeremy Rifkin

“Um mundo mais conectado, a evolução dos computadores, nanosensores, conhecimento “Just in time”, novas formas de gerenciamento urbanos mais eficientes e redesenho de cidades, mais organizadas e planejadas levam a conclusões positivas. “Sou bem otimista com relação ao futuro das cidades. Acredito em melhoras significativas na maneira como vamos viver no futuro”, “Cidades são centros de inovação, centros de criatividade, pessoas gostam de viver em cidades. É só ver o que aconteceu nos últimos dez mil anos. Nós inventamos cidades e moramos nas cidades” cantou Nicholas Christakis

A sustentabilidade global – Uma sociedade mecanicista para uma sociedade mais holística.

O tema do físico austríaco, Frijot Capra foi a “Redes como Padrão Unificador da Vida”. ”O desafio ainda é como colocar a sustentabilidade nas redes sociais.

A relação entre a evolução da humanidade e as formas de conexão podem explicar o grande poder das redes sociais e novas formas de interação humana na atualidade. A sustentabilidade e todos os outros temas que envolvem a sociedade, como política e economia, dependem de uma interlig

ação com a rede da vida, não sendo possível mais olhar para qualquer problema social de uma forma isolada e baseada somente nas ciências exatas. “É preciso reconhecer a rede como modelo básico da vida. Mas essas redes não são estruturas fixas, e sim conceituais.

O poder não é mais promovido por processos hierárquicos, mas vem da quantidade de conexões entre pessoas, a rede de contatos da vida”, afirmou. Segundo ele, estamos saindo de uma sociedade de máquinas para entrar em um sistema de rede, um sistema conectado. As empresas e organizações sociais estão começando a entender que um trabalho mais positivo é aquele que conecta pessoas, uma ligação constante entre sociedade civil, governo e organizações na busca da evolução.

Quanto mais conectadas estiverem as pessoas, mais evoluídas serão as mudanças sociais. Empreendedorismo é a saída para combater a miséria.

Empreendedorismo é a forma mais assertiva de combater a miséria e gerar riquezas. Empreender, é inibido pelo sistema desde que as crianças entram na escola, assim como pelos pais. “Empreendedorismo envolve ética e coletividade. A hierarquia é inimiga da criatividade e da inovação, é possível transformar o sonho em realidade. Sonhos coletivos.” Defendeu o educador Fernando Dolabela

Tempos exponenciais

Você não sente os ventos de mudança como na revolução estudantil de 1969? Feche os olhos e sinta a tempestade derruba ditador e a primavera Arabe com seu elixir transformador! Enquanto milhares discutiam os caminhos da humanidade em rede! “Protestos liderados por milhares de jovens espalham-se pelas praças da Europa.” Um movimento que nasce na Espanha, antagonista da lei  que literalmente desce o sarrafo na Internet livre, democrática e Aberta.

O Movimento batizado Indignado se espalha para Berlim, Paris, Roma, Viena, Bruzelas e viralizando! Uma rejeição a classe política, seja oposição ou situação. Uma luta de jovens, universitários e desempregados contra contra a corrupção. Pessoas que desejam uma democracia real, ou como gritaram “Democracia Ha” Enxurrada de informações – compartilho pontos de vanguarda: Ou seja, não podemos usar velhos mapas para descobrir novas terras”

Publicado originalmente em www.gilgiardelli.com.br

[Crédito da Imagem: Cidades Inovadoras – ShutterStock]

Autor

Gil Giardelli é um dos maiores especialistas brasileiros do mundo.com, com 14 anos de experiência na era digital. Gil é web ativista, difusor de conceitos e atividades ligados à sociedade em rede, colaboração humana, economia criativa e inovação digital. Por onde passa, Gil difunde ideias inovadoras e inspira o empreendedorismo social no Brasil através de suas palestras, aulas, e redes sociais. Gil é professor na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) nos cursos de Pós-Graduação, MBA, Miami Ad School e do CIC (Centro de Inovação e Criatividade) e da FIA-USP (Fundação Instituto de Administração), além de palestrar em mais de 600 eventos nacionais e internacionais como o TEDxSudeste, TEDxPortoAlegre, Encontro Internacional EducaRede em Madrid, entre outros. Curador das redes Inovadores ESPM, Sou Empresário e Arca de Gentileza, Gil também promove a inovação digital através dos blogs da HSM e na Você S/A e da Gaia Creative, empresa de inteligência de mídias sociais e inovação do qual é atua como CEO. Alguns dos clientes da Gaia Creative são o Grupo Protege, BMW Brasil, MINI Brasil, SEBRAE, TJSP, TAM, entre outras. Site: http://www.gilgiardelli.com.br

Gil Giardelli

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  • Prezados Colegas, as empresas no Brasil ainda não estão preparadas para trabalhar em redes de valor conectadas. Torço para que isso aconteça porque vejo o futuro nessa visão e forma de trabalho. A Revie Inteligência (www.revie.com.br) é uma empresa que trabalha nesse modelo. Em várias reuniões com clientes, ouço a seguinte pergunta: quantos funcionários tem a sua empresa? E quando explico o trabalho em redes de valor de parceiros, a maioria não entende. Penso ser necessário um trabalho intenso de aculturamento junto ao empresariado brasileiro de peso, pois falo de grandes e médias empresas. Os colegas Alsones Balestrin e Jorge Verschoore escreveram um livro muito bom em 2008 falando sobre esse assunto: Redes de cooperação empresarial : estratégias de gestão na nova economia. Esse assunto não é novidade. Repito> falta aculturamento nas grandes e médias empresas. Sem isso, não conseguimos fazer isso acontecer. SDS, Daniela R. Teixeira

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