Venho observando que os questionamentos sobre cloud computing se concentram em questões de segurança e perda de dados. Mas existe um outro aspecto que devemos considerar e que quero chamar atenção neste post.
Em termos gerais as características desejadas para uma plataforma de computação em nuvem são a alta disponibilidade, a computação sob demanda e a fácil e rápida escalabilidade.
O advento da tecnologia, a popularidade dos computadores, o fácil acesso a internet e o compartilhamento de informações, tudo isso vem acompanhado de expressões que muitas vezes são conhecidas somente por profissionais da área de Tecnologia da Informação.
A crise americana e recentemente a crise europeia trouxeram tendência negativas também nas áreas de tecnologia, mas contrariando outras áreas econômicas, os serviços gerenciados continuam com crescimento positivo.
Fazendo um balanço das inumeras palestras e eventos sobre Cloud Computing que participei este ano, coletei algumas das principais duvidas e questões, muitas vezes recorrentes, que surgiram.
Conhecemos muito bem nossa capacidade e nossas limitações para encararmos uma caminhada. A segurança que sentimos quando andamos, está diretamente relacionada ao volume de informações que temos sobre nós mesmos, e que é bastante grande.
Recentemente estive participando de um debate na Comissão de Estudos sobre Informática, Internet e Novas Tecnologias da ABDI (Associação Brasileira de Direito de Informatica e Telecomunicações) sobre os aspectos jurídicos que envolvem Cloud Computing.
Muito se fala em Nuvem nos dias atuais, existem aqueles que afirmam que algo que fora anunciado como o futuro da Tecnologia já é uma realidade, ou seja, o presente.
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Há alguns dias participei de uma mesa redonda em uma universidade com diversos jovens empreendedores, que estavam muito motivados a criar negócios baseados em computação móvel, escrevendo apps. Aparentemente a fórmula para ganhar dinheiro com apps é simples: ter uma boa idéia, saberalguma linguagem de programação, como Java, desenvolver o aplicativo, colocá-lo na AppStore ou PlayStore, definir um preço baratinho, como 99 centavos de dólar e, pronto, agora é só esperar os milhões de downloads e aproveitar a grana. Afinal, segundo o Gartner, em 2011 as vendas mundiais de apps representaram 15 bilhões de dólares e deverá chegar a 52 bilhões em 2015.
Infelizmente a vida real não é tão simples assim. A imensa maioria dos aplicativos é grátis e aqueles que cobram tem que pagar uma comissão à loja virtual. Em média a loja fica com 30% da receita, e o desenvolvedor com 70%. O próprio Gartner estima que mais de 85% dos downloads feitos nas lojas virtuais são de aplicativos gratuitos. Uma pesquisa feita em eados de 2011 em cima da AppStore mostrou que as então 370.000 apps existentes tinham sido criados por 78.000 desenvolvedores (individuais ou
pequenas empresas), com um preço médio de US$ 2,52. E da lista dos top 100 mais vendidos, 43 eram games. Nenhum app vendido tinha tornado seu desenvolvedor milionário...A pesquisa mostrou também que 68% dos apps que não eram jogos, tinham preço US$ 0,99 ou US$ 1,99. O máximo de ganhos médio por aplicativo não passava dos 27 mil dólares. O relatório pode ser visto em http://gigaom.com/apple/the-average-ios-app-publisher- isnt-making-much-money/ .
Portanto, a discussão na mesa redonda voltou-se a questão de como gerar receita neste, aparentemente, promissor mundo dos apps.
Várias questões foram debatidas. Uma delas é básica: precificar o aplicativo.