Estamos observando com bastante atenção aos eventos denunciados recentemente pelo ex-agente da NSA, Edward Sowden, nos quais diversos países supostamente sofreram espionagem do Governo Norte Americano. Mais recentemente surgiram indícios de que membros do alto escalão do
Governo Brasileiro, inclusive, tiveram seus e-mails e redes sociais “monitorados”.
Evidentemente as notícias assustaram muita gente e deixaram inúmeras pessoas extremamente preocupadas! Será que estaríamos vivendo o verdadeiro cenário perturbador do Big Brother, romance do visionário de George Orwell, publicado em 1949? Estaríamos todos sendo vigiados durante todo o tempo? Nossas informações, documentos, dados pessoais e nossa privacidade estariam sendo violados?

Afinal a tecnologia, da mesma forma que nos favorece inúmeros processos, traz algumas vulnerabilidades à tona. Muitas delas, aliás, poderiam ser evitadas, outras… Um ministro brasileiro disse em entrevista que não realiza nenhuma de suas conversar importantes através de e-mail e que, através deste canal, não trata de “assuntos sérios”.
Estamos falando, evidentemente, de uma rede de espionagem (ou contra espionagem…) extremamente complexa. Muitos, inclusive, defendem a suposta invasão de privacidade em função do combate ao terrorismo e, apesar de muitos ainda se perguntarem como incidentes graves continuam acontecendo apesar da suposta vigilância constante do Governo Norte Americano, outros tantos alertam para o que já pode ter sido evitado em função do evento em questão, amplamente questionável.
Os mais recentes acontecimentos, aliás, já dão conta de que a suposta espionagem vai além do combate ao terrorismo, sugerindo a utilização de informações pessoais e sigilosas para gerar vantagem competitiva para governo e empresas Norte Americanas nas suas relações de comércio
internacional!
Mas o fato é que estamos diante de um cenário que nos alerta cada vez mais sobre a importância da adequada e correta guarda de dados sigilosos, informações pessoais e empresariais. Imaginemos que, da mesma forma que muitos dados foram observados de perto pelo governo americano, outros tantos podem ter “vazado” em favor deste ou daquele privilegiado, deste ou daquele concorrente.
Organismos nacionais e internacionais têm se preocupado cada cada vez mais com a segurança da informação e eventuais impactos na violação de dados, documentos e informações sigilosos.
A verdade sobre esse caso é que, provavelmente, jamais saberemos os motivos reais que levaram o ex-agente americano a divulgar o “esquema” de espionagem digital, mas que os dados sigilosos ou importantes, valiosos, devem ser protegidos, informações pessoais ou que representem riscos tangíveis e intangíveis a uma organização ou pessoa, devem ser tratados com bastante cuidado e seriedade.
A Norma ISO/IEC 27001, Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, abrange todo o tipo de organizações, por exemplo, empresas comerciais, agências governamentais, organizações sem fins lucrativos, entre outras e, especifica os requisitos para estabelecer, implementar, operar, monitorizar, rever, manter e melhorar um sistema de gestão de segurança de informação documentado no contexto dos riscos globais de negócio de uma organização.