Cloud Computing

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Brincando de DATACENTER

publicado por Rodrigo Oliveira

Temos observado um grande aumento de ambientes se tornando DATACENTERS – certo? certo!

Estes “DATACENTERS” estão por todos os lados, e apresentando produtos relacionados ás mais diversas tecnologias, desde soluções de alta disponibilidade até mesmo CLOUD COMPUTING, entre outros (a minha dica é – CUIDADO, MUITO CUIDADO).

Bem vamos ao fato, primeiramente um DATACENTER é muito mais que apenas um conjunto de salas com sistema de energia redundante ou links de diversas operadores, um DATACENTER consiste de uma equipe técnica altamente qualificada e de um ambiente literalmente á prova de falhas (seja controle de acesso restrito, energia e links redundantes, salas á prova de fogo, inundações  e até mesmo contra ataques de aviões – tudo isso após o fatídico 11/09/2001).


Pensando nisso algumas empresas criaram e ganham dinheiro oferecendo um ambiente que seguem todas as normas, e até mesmo certificando-se (e assim se separam do joio e se mostram como o trigo).

Ok, mas o que o JOIO nos proporciona?  Eles nos disponibilizam CLOUD COMPUTING, que na verdade são VSP (ou seja, nada mais que uma solução de virtualização utilizando XEN-SERVER ou VMWARE). Não que estes aplicações não resolvam o nosso caso, mas é fato de que o CLOUD COMPUTING contratado se trata de muito mais do que um simples ambiente virtualizado (fato).

Continuando…

Há DATACENTERs que disponibilizam ferramentas ou ambiente de alta disponibilidade, mesmo utilizando servidores poucos confiáveis  que vão desde máquinas antigas, até mesmo sem redundância de energia ou mesmo de links sem qualquer garantia de banda.

Esses são apenas alguns exemplos que encontramos no mercado !

Portanto, ao escolhermos um DATACENTER devemos ter uma estratégia bem definida, entenderemos exatamente o que queremos,  e se realmente o que nos é oferecido será aplicado (é dar valor ao nosso dinheiro).

Também devemos repensar a importância de um DATACENTER,  primeiramente pelo lado negócio depois pelo lado financeiro. Imaginem os valores e os custos de uma área de TI parada. Imaginem os custos envolvendo o processamento de folha de pagamento que não ocorreram no dia correto. Imaginem a visão dos clientes para a empresa. E o pior ainda, imaginem estas lacunas na visão da concorrência.

O custo de um ambiente de TI não só é mensurado pela quantidade de servidores, ou a quantidade de métodos de segurança que temos, mas sim,  pelo custo que uma indisponibilidade pode nos apresentar. Por isso é que devemos considerar em primeiro grau em um plano diretor, os investimentos em infraestrutura realmente confiáveis (e já adiantando, os valores podem ser bem elevados dependendo do nível de SLA, nivel de downtime, backups e tempo de solução, entre outros).

Acredito que a maioria dos leitores já tenha ouvido a história á seguir – Havia empresas que dispunham o  DATACENTER principal em uma das torres do World Trade Center,  e a unidade de contingência na outra torre (essas mesmas empresas foram á falência, assim que ambas as torres foram ao chão) – ou seja, ainda que tenhamos um DATACENTER confiável, vale também cada centavo gasto em um futuro DRP – Disaster Recovery Planning.

É com esses e outros métodos, que encerramos a carreira dos que brincam de DATACENTER.

Boa sorte.

Autor

Bacharelado em Ciências da Computação pela Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), possuo 15 anos de experiência em Linux, e no mundo opensource. Atualmente coordenador da equipe LINUX, UNIX e STORAGE da NTUX Informática focado em projetos ligados á missão crítica. Certificações: LPIC1, LPIC2, LPIC3, RHCSA, RHCE, RHCI e ITIL v3 Linkedin: http://www.linkedin.com/pub/rodrigo-oliveira/25/905/b8 Contato: adt.rodrigo@gmail.com

Rodrigo Oliveira

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