O seu eixo impulsionador passou das empresas para o usuário final. O fenômeno da consumerização implica que a influência dos dispositivos pessoais.
Ultimamente, os temas mais quentes são referentes a aplicativos móveis. Há alguns meses escrevi um texto falando do debate apps nativos versus HTML5 e volto ao assunto neste post.
A consumerização de TI é um fato e com este fenômeno surge o movimento chamado de BYOD, ou Bring Your Own Device.
Quando escrevi meu livro sobre Cloud Computing, em 2009, o assunto ainda era curiosidade. A pergunta mais ouvida era “o que é cloud computing?”. Estamos em 2012 e muita coisa mudou. Os questionamentos se deslocaram de vou ou não para cloud, para quando e em que ritmo devo adotar cloud.
Recentemente li um paper muito interessante sobre Planejamento de Capacidade em projetos de Smarter Planet.
Analisando padrões em imensos volumes de dados pode-se prever desde a magnitude de uma epidemia a sinais de uma provável ocorrência de uma seca severa.
Tenho meu lado acadêmico, mas infelizmente, as inúmeras viagens e compromissos pessoais me impedem de voltar a dar aulas, como o fiz na FGV-RJ e no MBI do NCE/UFRJ há vários anos. Mas sempre que posso estou palestrando em universidades.
Participo constantemente de eventos sobre Cloud Computing e uma das coisas mais legais desses eventos são as conversas de cafezinho, aqueles intervalos onde boas ideias podem ser trocadas. Surgem aquelas perguntas que muitos não querem fazer em público. Um tema recorrente, que volta e meia surge é SaaS (Software-as-a-Service) e acabei listando alguns questionamentos interessantes que vale a pena compartilhar aqui.
Resumi, de forma informal, as expectativas que ouvia nas conversas e as listei. Em primeiro lugar estavam questões de custos, como reduzir o custo de capital (capex) e os custos de operação (opex), converter custos fixos em variáveis e simplificação do gerenciamento dos aplicativos. Depois, praticamente empatados com as expectativas de redução de custos, aparecem a velocidade de implementação, a velocidade para o time-to-market e as melhorias nos processos de negócio.
Analisando estes dados, ficou claro que as expectativas dos CIOs e executivos de negócio com quem falei era que SaaS reduzisse não apenas o capex evitando a dispendiosa compra de licenças, mas também o opex, fazendo com que a operação dos aplicativos se tornasse mais barata que mantê-lo na versão on-premise. E não só isso: que possibilitasse, ao mesmo tempo, que a empresa respondesse mais rapidamente às mudanças no mercado.
Isto está muito em linha com as preocupações das empresas atualmente. Uma recente pesquisa feita com 500 CEOs no Brasil mostrou que o que tira o sono destes executivos são itens como a situação econômica do país frente à crise mundial, a competição cada vez mais acirrada, a consistência do mercado interno e a falta de mão de obra qualificada. Como isto se reflete em TI e nos CIOs? Reduzindo custos, mas ao mesmo demandando mais agilidade e eficiência. Em resumo, a máxima “fazer mais com menos” está mais atual que nunca.
O PC muda seu significado de Personal Computer para Personal Cloud e a nuvem passa a ser o centro da nossa vida digital.
Cenário: sala de reunião de uma grande empresa e o assunto era como integrar mobilidade na estratégia de TI que eles estavam desenhando. Tema bem quente!