É inegável o tamanho do mercado que as empresas de apostas esportivas vêm conquistando nos últimos anos após a flexibilização da prática no Brasil. Um mercado que vem ganhando espaço na grande mídia, nos torcedores e também nos clubes brasileiros. E esta alta tem um grande aliado em 2022, a Copa do Mundo.
Porém esse registro de aumento em nosso país vem de bem antes do maior evento futebolístico do mundo, basicamente a grande relevância das casas de apostas cresceu durante os piores momentos da pandemia de Covid-19.
Hoje em dia milhões de reais são diariamente movimentados neste ramo, mas tudo isso exige grande estrutura e investimento, algo que até o momento vem valendo muito a pena para as casas esportivas e para os apostadores profissionais.
Mas o que torna este mercado tão lucrativo? O que as grandes plataformas precisam para se manter entre as melhores do ramo? Vamos entender mais abaixo.
Hoje em dia é comum ver a grande mídia colocar em sua programação propagandas e patrocínios de casas de apostas esportivas, algo que mostra o quanto esta modalidade cresceu nos últimos anos. Existem cerca de 500 plataformas de apostas ativas em nosso país, uma quantidade enorme de sites com todos os tipos de mercados, promoções e atrativos para novos apostadores.
Além do movimento gigante das plataformas de apostas, outros sites vem fazendo grande sucesso entre os apostadores, os sites de palpites de apostas, que geram conteúdo esportivo relacionado aos esportes presentes nas casas de apostas, como é o caso da Academia de Apostas, por exemplo, que conta com especialistas que criam conteúdos e prognósticos diariamente, servindo como um verdadeiro guia aos apostadores.
O crescimento é claro. Em 2021, por exemplo, todos os grandes clubes da Série A do campeonato brasileiro tinham algum tipo de patrocínio com plataformas de apostas, sejam eles patrocínios principais ou secundários, além de diversos clubes das demais divisões do futebol brasileiro, principalmente a Série B.
Esta popularização rende até hoje grande debate sobre a liberação deste tipo de entretenimento no Brasil, já que desde 2018 as apostas esportivas são legalizadas, mas não regulamentadas. Ou seja, todas as plataformas têm sua sede e capital sediados em outro país.
Pelo lado das plataformas, as casas investem pesado para que sua estrutura dê o acesso garantido a milhares de apostadores simultaneamente, com sites simples e de boa confiabilidade, garantindo a velocidade de conexão e dados, principalmente dos mercados ao vivo, que precisam ter uma boa dinâmica para que nem os apostadores e nem as casas saiam no prejuízo.
Depois de todo o exposto e de toda a grande popularização das apostas, não era de se estranhar que este mercado gere muita receita. Desde 2020, por exemplo, o Brasil registrou um aumento de 76% ao ano no mercado de apostas esportivas, algo que chegou a incríveis R$ 7 bilhões em 2021.
Este é um número que só tende a aumentar em 2022 devido justamente a Copa do Mundo, que bateu recorde de apostas durante os jogos da seleção brasileira. Pesquisas apontam que a cada seis apostadores regulares, um deles tem as apostas como sua principal fonte de renda, algo que a alguns anos seria totalmente impensável.
Este aumento expressivo de lucro tenta a colocar outros patrocinadores e investidores a estas modalidades, injetando ainda mais dinheiro em um mercado que tende a crescer ainda mais com os projetos de regulamentação que estão em trâmite na câmara dos deputados.
Com a regulamentação o mercado teria a proteção da legislação brasileira, o que traria a possibilidade da criação de novas casas com sede em nosso país, melhorando a segurança, qualidade e concorrência de suas plataformas, tanto para as empresas quanto para os apostadores.
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