Nos últimos 40 anos de história da informática presenciamos, ou pelo menos tivemos conhecimento, dos mais diversos ciclos e suas novidades. Processos artesanais como FSW, FSW Integrate Outsoursing e SPL e processos proprietários como CMM, PMI, ASAP, RUP, ISO´s, XP, ASD, LD, TDD e SCRUM, conhecemos ou ouvimos falar das plataformas FORTRAN, ASSEBLER, COBOL, PL1, NATURAL, C, C++, CLIPER, VB, DELPHI, ORACLE, JAVA, .NET e XML, sem falar nas metodologias de desenvolvimento em cascata (Walterfall), a estruturação essencial, a OO, UML e componentes. O que virá por aí? Pode ser um novo modelo criado por você…
Até os anos 80, no Brasil, o processo de desenvolvimento de software caracterizou-se como um processo artesanal. O foco era no fechamento do negócio, precisávamos ganhar dinheiro e programar, custe o que custar. E o cliente? E o retorno do investimento? E o diferencial competitivo no mercado? Pois esta pode ser uma das razões que justificaram o investimento no sistema, na automação.
Este cenário começa a mudar com o surgimento do conceito de FÁBRICA de SOFTWARE. Pois é, o que a grande maioria encara como novidade, surgiu em meados da década de 80 e só foi colocado em pratica em 1993 no mercado paulista.
Antes, conceitos como gerenciamento de projetos e melhoria continua (qualidade), não eram vistos como necessários. Com a inserção no mercado internacional, as normas de qualidade passaram a ser adotadas, possibilitando a prestação de serviço em um mercado globalizado.
Quando me perguntam qual a metodologia que eu uso no processo de desenvolvimento de software, eu respondo com outra pergunta: Você conhece as normas da ABNT?
Nesta série de artigos abordaremos os seguintes temas:
Primeira parte:
– Normas ABNT
Segunda parte:
– Fábrica de Software
Terceira parte:
– Formação da Equipe
– Análise de Requisitos: Quem participa do processo e quais os artefatos gerados?
– Arquitetura de software: Quem participa do processo e quais os artefatos gerados?
– Análise do Sistema: Quem participa do processo e quais os artefatos gerados?
– Teste de Software: Quem participa do processo e quais os artefatos gerados?
Quarta parte:
Técnicas de gerenciamento de projetos de software
– Gerenciamento de projetos segundo PMI
– APM – Agile Project Management
– UP – Processo Unificado
– SCRUM
– XP
– FDD
Quinta parte:
– Métrica: APF – Análise de Ponto de Função
Até breve,
Gilberto S R Filho.
Gilberto, bela observação, mas sugiro você falar também do MPS.Br, modelo de desenvolvimento criado pelo governo brasileiro e que é baseado no CMMI.
Abraço.
Vamos incluir no roteiro.
Abs.
Fala Gilberto,
:-D,
Fiquei muito feliz ao saber que você escreveu o post, realmente foi um ótimo tema, são dois topicos muito importantes, processo de desenvolvimento de software e gerenciamento de projetos.
Parabéns!!
Abraços