Desde as minhas primeiras experiências com a Internet no distante ano de 1994, quando fui formalmente apresentado a linguagem de programação HTML, tive um pressentimento que este seria um canal para compartilhamento de ideias e ambiente ideal para trabalho, pois passaríamos a maior parte do tempo acessando um navegador.
Em 2010 quando retornava de uma viagem à Brasília fiquei impressionado com i a quantidade de pessoas que portavam iPads e atualmente perdi a noção de quantos aparelhos portáteis são utilizados diariamente para estar conectado na Internet, enfim não me surpreendo mais com cada inovação que chega ao meu conhecimento. Parece que isto aconteceu ontem, hoje a mobilidade não está mais restrita apenas aqueles entusiastas de 5 anos atrás que pagaram uma fortuna para serem os pioneiros nesta tecnologia. Assim, vemos que hoje para acessar todos os dados que nos interessam, apenas precisamos de um canal de acesso à WEB e temos a nossa disposição Hardware com preço acessível e ferramentas para facilitar esta busca.
Bom! Estou falando isto só para dar uma ideia de escala entre o que percebi como avanço em 1994 e o que temos atualmente em 2015. Foram mais de vinte anos de muita evolução, em 1994 era preciso que uma pessoa tivesse auto determinação para estudar o código HTML que é simples, porém exige um alto grau de entendimento das suas Tags, para que pudesse desenvolver uma Home Page e divulgar seus pensamentos, negócios, etc.
Hoje em dia, possuímos diferentes tipos de dispositivos para nos conectar e consultar informações na Internet e ferramentas de programação para lá de amigáveis. Construtores de Blogs, Websites e as Redes Sociais. Eu mesmo quando via meus alunos falando em 2004 do ORKUT, não compreendia por que eles gastavam tanto tempo naquele local, porém a curiosidade foi maior e então lá estava eu plugado conversando e trocando ideias com meus alunos. Percebi como era fácil postar um comentário, divulgar fotos, elogiar um comportamento ou foto, compartilhar um texto enfim fazer de tudo um pouco e o melhor sem ser um especialista. O fato de você iniciar um debate numa rede elevou a palavra inclusão a outro nível. Mas em tudo são flores nas Redes Sociais. A gente viu Redes crescerem e também morrerem. Vimos avanços e também retrocessos e hoje estamos trilhando um novo caminho que são as Redes Sociais Corporativas.
O Social Business que é o termo cunhado em cima da proposta de Redes Sociais corporativas, antes de tudo não é adoção de um Ferramenta, é a adoção de um comportamento. É uma disciplina que deve ser estudada desde o processo inicial até o fim, algo como a prática do ITIL em que fazemos três perguntas básica: Aonde estou, Onde quero chegar? O que devo fazer para atingir este objetivo? Com estas perguntas solidamente respondidas você já tem um Norte por onde deve orientar seus esforços.
Estamos começando uma nova etapa na empresa, já utilizamos outras ferramentas e atualmente o mercado corporativo está caminhando para a adoção em ambiente de trabalho corporativo das Redes Sociais Corporativas. É um mercado potencial em franca evolução nos Estados Unidos e ainda muito desconhecido em nosso País. Nomes como IBM Connection, Yammer, Podio, Social Base, JIVE, buscam a preferências das empresas.
Estamos usando o JIVE. Sabemos que a reputação da mesma a antecede, no entanto, temos que ser cuidadosos e criteriosos em sua avaliação, não nos esqueçamos que tudo na vida tem dois lados, o positivo e o negativo. Portanto em breve estaremos divulgando nossas impressões sobre esta ferramenta e relatando os pontos fortes e também os fracos da sua adoção no ambiente corporativo.
Enfim, depois de tanto falar, fica aqui uma pergunta. Evoluímos de 1980 do PC até 2010 com o Tablet. Hoje estamos com mobilidade na escala Mil. Na sua opinião o que estaremos utilizando daqui há 20 anos como Hardware/Ferramenta na Internet? Fica aqui o desafio.
[Crédito da Imagem: Internet – ShutterStock]
Especialista em Treinamento e Desenvolvimento/Comunicação Interna. Atuou em grandes empresas do segmento de TI. Atualmente é responsável pela área de Gestão de Conhecimento na Setesys, uma empresa Google Partner com ênfase na aquisição/ disseminação de conhecimento e concepção e desenvolvimento de soluções corporativas em Google Apps/Cloud Computing. Escreve no blog da Setesys sobre tecnologia, soluções corporativas, novidades da Google e Google Apps. Um dos membros do Google Business Group São Paulo e criador do Portal de EAD - Instituto Google Apps.
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