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As empresas escolhem os profissionais, ou os profissionais escolhem as empresas?

publicado por Luciano Malavazi

Em continuidade ao artigo que escrevi anteriormente, “Visão de mundo da geração Baby Boom, X , Y e Z com as gerações anteriores na Gestão da Carreira Profissional”, tive a necessidade de abrir este novo tema, questionando se seria o caso de se “criar” cursos de capacitação para todas as áreas (saúde, educação, empresariais) esclarecendo o perfil de cada geração para um melhor aproveitamento das potencialidades e menor conflito entre as gerações? Será que os envolvidos estariam dispostos a mudar os seus paradigmas?

Vejo que aproveitando a onda de palestras motivacionais, devamos divulgar uma nova era no mercado profissional.

Ao invés de motivar o funcionário a “gostar” de seu ambiente de trabalho, fazendo-o se adequar á empresa, porque não divulgarmos essa nova filosofia, onde a empresa respeitando o profissional busca ela a se adequar à novas tendências procurando melhor recolocação e melhores metodologias afim de obter melhores resultados, tanto para a empresa quanto para o funcionário.

Muito se fala em cuidar do funcionário, em empresas de pessoas não de máquinas, mas pouco se faz para mudar esse conceito. As palavras não saem das cartilhas para a vivência do profissional, gerando muita contradição, descrédito e infelicidade aos profissionais.

Na busca pela contratação de um profissional, as empresas procuram os melhores profissionais, os que melhor se adequem aos dogmas da empresa, onde muitas vezes para atrair o profissional, promessas infundadas são feitas, castelos de areia são criados, mas ao notar a verdade o profissional se afasta e retoma a busca por recolocação no mercado, ocorrendo um ciclo sem fim, com alto custo administrativo para retreinar e realocar pessoas, gerando conflitos inclusive nos profissionais que permanecem e antes estavam felizes com seu ambiente.

A troca constante de profissionais, de cargos e de estrutura é um meio de stress que já torna-se comum aos profissionais, mas que tem grande carga negativa sobre suas vidas, podendo ser comparada com a separação dos pais, que por mais cotidiano que seja, deixa marcas.

Porque então ao invés de “vender” a imagem da empresa aos profissionais, não é efetuado um acordo de forma transparente entre Contratante x Contratado?

Porque ao invés de ao fim de 90 dias, se a empresa não se adaptar ao profissional, o mesmo é demitido? Onde fica o receio da empresa em, ao fim de noventa dias, não perdê-lo e permanecer buscando o melhor para manter o profissional?

Porque a empresa contratar o profissional e não o profissional contratar a empresa ao qual trabalhará?

Muitas empresas que se adaptaram a essa nova era, já obtiveram sucesso e tornaram-se as mais rentáveis, então porque não mudar?

A exemplo da Área da Saúde, muito é gasto para corrigir problemas de saúde, enquanto pouco é investido em sua prevenção!!!

Autor

Profissional de TI, com mais de 10 anos de experiência, com conhecimento da rotina de Contact Centers / Operadoras PSTN e VoIP / Empresas de Disaster Recovery / Implantação, Desenho de Soluções e Consultoria. Experiência em Gerenciamento de Processos, Projetos e Pessoas. Especialista em Telecom, tem entre suas certificações APDS e APSS - Unified Communication APDS e APSS - Contact Center APDS e APSS - Data Network APSS - Small & Medium Enterprises

Luciano Malavazi

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