Outro dia estava conversando com um amigo, administrador de TI de uma média empresa, sobre o potencial da nuvem e se ele já conhecia o Google Apps Business Edition, que é um serviço do Google voltado para o público empresarial que utiliza computação em nuvem para armazenas e-mails, documentos, contatos, calendários e uma infinidade de outros recursos que podem ser usados de forma colaborativa.
Esse post não é para evangelizar ninguém a utilizar o serviço, mas sim sobre um assunto que julgo de utilidade pública mostrando como nem sempre a solução de ter “tudo em casa” pode ser a mais segura e barata, apesar de dar esta falsa impressão e também mostrar um projeto de sucesso.
No caso deste meu amigo só queria ajudá-lo numa tarefa muito simples:
Como convencê-los a migrar para a nuvem?
Challenge accepted! Fui lá como consultor.
Após minuciosa abordagem das características dos serviços fomos indagados sobre o nível de segurança e tempo de inatividade do serviço, peguei os dados do site oficial e mostrei que no ano passado os serviços tiveram um SLA de 99,984%, acima do prometido em contrato. Infinitamente menor do que o tempo de indisponibilidade que eles tiveram ano passado, cerca de 12%.
Mas e a segurança? Por acaso tinha acabado de ler um artigo dizendo que os serviços Google APPS tinham recebido o certificado FISMA (Federal Information Security Management Act), ou seja, passaram pela mesma auditoria que é obrigatória para as Agências Federais dos Estados Unidos. Artigo impresso e entregue para a diretoria.
Mas e o custo? Levando em consideração que eles tinham 80 contas de e-mail com previsão de crescimento para até 120 até dez-2012 – a um custo de US$ 5.00 por conta, eles irão gastar no máximo 120 contas x US$ 5,00 = 600 dólares/ mês com os novos serviços, que não incluem só e-mail.
Parece caro? Não, não é, pelos principais pontos:
Depois dos pontos apresentados, meu amigo foi escalado para gerenciar este projeto.
Com o termo de abertura do projeto aceito, iniciou-se o planejamento das migrações das contas, plano que foi executado e testado num final de semana, foi definido também que os próprios usuários receberiam instruções de como reconfigurar seus outlooks, na segunda-feira encontraram as instruções em cima de suas estações, grande parte conseguiu alterar os servidores sem ajuda da equipe de suporte. Quem estivesse viajando receberia uma ligação do helpdesk para auxiliar na configuração dos novos servidores em seus smartphones e notebooks.
Depois disso foi só aposentar os servidores antigos (creio que serão remanejados para outra função) e cancelar os contratos, com uma pequena multa, mas que no longo prazo com certeza será diluida com o aumento de produtividade.
Mais um case de sucesso usando a Nuvem como meio para maior eficiência. =)
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