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Você adotaria a utilização de Home Office em sua empresa?

publicado por Luiz Eduardo Improta

Bem pelo menos no Brasil a utilização do Home Office (para quem não está habituado com o termo, significa trabalhar de casa, geralmente pela Internet. A empresa disponibiliza recursos para você se conectar a ela pela Internet de forma segura, assim tudo que você pode fazer de sua mesa no trabalho, faz de casa) é a preferida. Dados de uma pesquisa realizada pela Cisco em 22/11/2010. “Segundo a pesquisa, 76% acreditam que não é preciso estar fisicamente no local de trabalho para ser produtivo. A preferência pelo trabalho remoto ficou acima da média mundial, que foi de 60%, ficando abaixo da Índia e China com respectivamente 93% e 81%”, diz o site de notícias da “InterIt”.

Existem dois pontos de vistas: a da gestão da empresa e do empregado. Empresas como a HP, IBM e TIVIT já adotam esta metodologia, porém nem em todas as áreas de atuação. Mas o que há de mal em se trabalhar de casa? Do ponto de vista do empregado é o paraíso e da gestão da empresa muito perigoso, pois alguns gestores ainda querem ver a “cara” do profissional na empresa, mesmo que custe mais do que trabalhar remotamente. Custo… Como assim (o gestor leitor acabou de perguntar em sua mente)? Pense comigo: quem trabalha remoto, não precisa de: vale transporte, ticket refeição e pelo menos teoricamente, fica livre de possíveis acidentes de trabalho (que engloba acidente de percurso), não precisa de um espaço grande para acomodação de profissionais, o que se traduz em redução de mobiliário, menos gasto com energia elétrica e com tudo isso, o empregado trabalha feliz e com menos estresse, rendendo mais. Porém sabemos que nem todas as áreas das empresas podem adotar este método de trabalho, devido à natureza de seu serviço. Por exemplo: setores que trabalham 24x7x365, não podem trabalhar assim.

Outro ponto importante é que as pessoas que trabalham fazendo Home Office  devem ser responsáveis, comprometidas com seu trabalho, cumprindo suas metas e avaliando sempre, se é possível trabalhar remotamente (de casa) ou não para realizar determinada tarefa, senão realmente “a casa cai”. Talvez por isso, que alguns gestores de empresas sejam reativos quando se toca neste assunto.

Minha opinião é que como tudo hoje se traduz em redução de custos e aumento de produtividade, creio que está será a tendência mundial. É certo que cada empresa necessita adequar isso a sua realidade e ao seu objetivo estratégico. Contudo o que vemos hoje é que as freqüentes  crises financeiras mundiais tem de levado a uma mudança no pensamentos dos executivos em muitos pontos que até 10 anos atrás eram intocáveis. Quer ver uma coisa: há 11 anos era comum a redução de custos na área de TI para ser aplicado em outras áreas de empresa, mas atualmente alguns setores de mercado sabem que se fizerem isso, a concorrência agradece e perdem receita. A globalização, neste ponto, ajudou muito a TI que deixou de ser um figurante estratégico para ser a protagonista do negócio juntamente com a finalidade da empresa, nesta grande peça teatral que se chama “Mercado”.

Diante disso tudo sugiro pensar com cuidado quando decidir falar com seu CEO, executivo sênior, isto é seu superior, sobre esse tal de Home Office como muitos ainda se referem. Pesquise mais na internet, leve casos de sucesso para que ele possa pelo menos pensar.  Agora se você leitor já está na direção de sua empresa, que tal pensar nisso com carinho, afinal de contas, gastar menos e ter o funcionário feliz é sinal de aumento de lucros.

Autor

Sou profissional com mais de 30 anos de experiência desenvolvida em empresas do setor "outsourcing" em TI e Segurança da Informação. Com 2 Pós graduações e 1 MBA na área de TI e diversas Certificações em Segurança e Tecnologia da Informação, dentre elas: COBIT 4.1, ITIL v2 e v3, ISO27002, CCSA/CCSE, experiência na área comercial, Coach de líderes e analista comportamental C-VAT. Meu link no "linkedIn": http://br.linkedin.com/in/limprota007

Luiz Eduardo Improta

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