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TI: meu primeiro emprego

publicado por Alberto Parada

TI: meu primeiro empregoComparado ao drama do vestibular, o primeiro emprego para os jovens é motivo de noites em claro. Já para os pais, a eterna preocupação de ver o filho encaminhado e dando os primeiros passos na vida adulta.

Uma passada de olhos rápida sobre os anúncios de emprego e não é difícil constatar que as empresas estão pedindo, além de uma graduação em faculdade de primeira linha, curso de especialização na NASA, inglês, francês, espanhol e mandarim fluentes. Tudo isso como pré-requisito para uma vaga de estagiário para um salário de R$ 800,00.

A reação natural dos jovens frente à uma situação tão absurda como essa é, na maioria das vezes, “desencanar” e tocar a vida ficando o maior tempo possível sob as asas dos pais, mexendo o dia inteiro no computador, jogando vídeo game, e passando o tempo mais se divertindo do que pensando no primeiro emprego.

Para desesperos dos pais, que veem os filhos cada dia mais velhos e mais infantilizados à frente dos computadores, finalmente uma boa notícia: esse habito aparentemente péssimo tem se mostrado um enorme potencializador de oportunidades para o primeiro emprego. TI tem algumas portas de entrada e em sua maioria sem necessidade de uma enorme experiência ou conhecimento acadêmico.

A procura por desenvolvedores cresce diariamente, a caça por esses profissionais transformou o mercado em quem paga mais leva e as oportunidades para os desenvolvedores caseiros só aumentam, transformando a brincadeira de fazer programas ou joguinhos em profissão.

Os eternos fuçadores, que desde criança adoravam desmontar e montar tudo, ganharam a oportunidade de fazer isso e ainda ganhar dinheiro. Contratar os garotos que mal terminaram o nível médio, custam barato e conhecem muito de hardware é uma excelente opção para as empresas que prestam o serviço de terceirização, também conhecido pelo bonito nome de outsourcing.

As meninas que sempre escreveram bem, cuidadosas no português, com habilidades no pacote office, conseguem uma oportunidade para dar os primeiros passos como documentadoras. Pouco tempo depois, com cursos rápidos e algumas certificações, migram para as áreas de processos deixando para traz as dúvidas com a carreira.

E para os mais simples, com uma visão menor do mundo, a oportunidade de começar como atendente de callcenter tem gerado milhões de empregos para uma quantidade enorme de pessoas. Os mais puristas vão defender a área de TI dizendo que callcenter não é TI. Será que não é mesmo uma porta para entrar na carreira?

Vejamos: quantos atendentes viraram supervisores, quantos supervisores viraram especialistas em equipamentos de gravação, atendimento e tantos outros conseguiram uma oportunidade para trabalhar como suporte técnico ou desenvolvedor. Portanto, callcenter é sim uma excelente porta de entrada para o mundo de TI.

Para você que está em casa ainda desesperado para conseguir o primeiro emprego ou você que é pai e acredita que seu filho só vai conseguir um emprego com um diploma universitário, pare e olhe com atenção para o mar de oportunidades que existe na área de TI, e mesmo que não tenha a menor afinidade com ela, saiba que ela é importante para entrar no mundo corporativo, conseguir o primeiro emprego e depois para migrar para a área dos sonhos.

[Crédito da Imagem: Primeiro Emprego – ShutterStock]

Autor

Fundador do : descomplicandocarreiras.com.br

Alberto Parada

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