Lembro-me que uns anos atrás, quando comecei a estudar a UML, os diagramas de atividade não eram muito bem compreendidos pela maioria dos analistas. Era como se aquela peça tivesse sido colocada no lugar de algo que não pertencia ao quebra cabeças da UML, entretanto depois de algum tempo quebrando a cabeça para entendê-lo, passou a ser uma das peças mais importantes para a fase após a identificação dos requisitos do sistema.
Platão, Freud, Moran, e Sócrates concordam: o autoconhecimento é a estrada para a conquista e a realização. Quem não se lembra da célebre filosofia de Sócrates – “Conhece-te a ti mesmo”? Isto tem sentido, pois sem sabermos o que somos não podemos identificar pontos fortes e fracos, e não podemos agir para melhorar.
Este mesmo princípio se aplica às organizações. Pequenas ou grandes, elas acabam se tornando complexas, com dezenas, centenas e até milhares de processos de trabalho. Ou seja, com as mais diversas formas de realizar as tarefas em seus departamentos, divisões e unidades. É uma enorme quantidade de conhecimento pulverizado por toda a organização.