O Rapid Learning se tornou um marco no mercado mundial de e-Learning ao permitir que qualquer pessoa pudesse criar e compartilhar conteúdo de aprendizado.
São muitos os motivos para um LMS na nuvem (Cloud LMS). Há alguns anos seria justa uma discussão sobre as possíveis vantagens e desvantagens desse modelo.
Em 2013 o portal eLearningGuild publicou um vasto relatório denominado “158 Dicas para o Mobile Learning: do Planejamento à Implementação”.
Por um longo tempo, especialistas e desenvolvedores de soluções para Computação em Nuvem deixaram órfãos os Setores ligados a Educação e, não faz muito tempo, eram raras as soluções para este segmento. Mas os tempos mudam e agora o panorama é outro. Atualmente as vantagens de utilizar tecnologias Cloud Computing ficaram bem mais evidentes. A tecnologia evoluiu e agora é válida e aplicável tanto para o setor educacional como para qualquer outro segmento de mercado.
A busca das instituições de ensino que foram pioneiras na adoção de soluções de treinamento na nuvem levaram as mesmas a conviver com a melhoria da qualidade do ensino vs. redução de custos. Durante algum tempo a perspectiva de crise econômica tornou investimentos neste ambiente supérfluos. No entanto, as inúmeras vantagens da utilização de Cloud Computing penderam a balança a seu favor e, atualmente, a tecnologia vem sendo considerada uma alternativa viável em várias instituições de ensino.
Surgiram inúmeras soluções para este segmento. Algumas são pouco confiáveis e de eficácia questionável, no entanto, a Google se destaca por ter altos padrões de confiabilidade e acessibilidade. Ela é a principal referência em buscas na Internet e trabalha continuamente inovando, além de ser pioneira na tecnologia de Computação em Nuvem. Por conta disto tudo, ela está na dianteira desta tecnologia e criou uma versão do Google Apps para atender às necessidades do setor de educação, o Google Apps for Education.
Google Apps for Education
O Google Apps for Education é gratuito. O número de usuários que podem ser criados não é limitado, no entanto, a entidade deve atender a alguns pré-requisitos para adquirir esta condição. Normalmente isto é permitido para instituições de ensino que não visem lucros. Elas devem comprovar esta atividade com documentos apropriados enviados à Google. Instituições particulares que cobrem por suas atividades devem adquirir a solução Google Apps Business.
Revendo o papel da educação na era digital.
Ultimamente venho me perguntando sobre o destino da educação. E não é uma pergunta específica – é algo abrangente. Envolve mudanças na educação de crianças, de jovens e adultos, educação a distância, educação corporativa. Envolve mudanças de hábitos e padrões em pessoas – alunos, educadores, coordenadores, cientistas, teóricos, entre outros.
Envolve também os padrões de comportamento e crenças de uma instituição que são transmitidos na ‘tradição oral’ e que não estão documentados em lugar algum. ‘Tradição Oral’, para quem não conhece, é o termo utilizado para descrever a forma como o conhecimento atravessava gerações nos tempos mais antigos. Se haviam anotações, elas eram pessoais e provavelmente destruídas assim que não fossem mais necessárias.
No corporativo, a Gestão do Conhecimento é a ferramenta que vem organizando esse caos generalizado de informações descentralizadas. Mas parece que estamos todos correndo demais para conseguirmos parar e organizar nosso conhecimento. Algumas ferramentas, como os Wikis – centros colaborativos aonde cada um contribui do seu jeito – tem se mostrado uma ótima saída para compartilharmos o conhecimento.
Um ótimo exemplo é a WikiPedia, uma enciclopédia internacional colaborativa disponível atualmente em diversas línguas. É tão grande que não conseguíamos dimensionar muito bem – até que um criativo resolveu imprimir alguns dias atrás (veja a figura). O resultado foi um livro de 5.000 páginas.
O que parece comum quando analisamos tantas rotas de saída para esse assunto polêmico é que o modelo é colaborativo. Ou seja, todos no grupo contribuem, revisam, complementam, editam. Salas de aula – como em muitas Faculdades – aonde os alunos desenvolvem projetos, estimulados e coordenados pelos professores. Organizações – como a Boeing – que aprendem e utilizam técnicas atuais – como mapas mentais – para estruturar e compartilhar as informações.
Enquanto a maioria dos estudantes ainda se desloca até as escolas para suas aulas, um número cada vez maior de alunos faz isto sem sair de casa.