Há pouco tempo, saiu no Jornal Nacional sobre a rotatividade de profissionais na capital paulista, entre os entrevistados, alguns pontuaram o salário e benefícios, outros disseram sobre as oportunidades de crescimento dentro da empresa. Porem um ponto muito importante que não foi colocado em pauta e o tratamento que os mesmos recebem dentro de uma organização.
Algumas pessoas primam pelo bem estar dos clientes e gerentes, já fazendo alguma diferença na hora de conseguir um novo projeto ou manter o atual, já que a concorrência aumenta a cada dia, mas coloco um adendo, se nesta mesma empresa, estagiários, analistas júnior, a equipe de limpeza, quem faz e serve o café, secretarias, pessoas que estão começando sua jornada profissional ou que já trilharam boa parte do seu caminho, as que contribuem para a sua manutenção, não se sentirem parte integrante deste universo, perdem o interesse e ficam desestimuladas, pois a maior parte do dia está no trabalho, com isso a abertura para a saída espontânea delas se torna cada vez maior.
Em um mundo de negócios, onde tem que haver agilidade, pela inovação tecnológica, globalização e alto grau de competição, as empresas precisam de profissionais comprometidos com a missão, visão e produto.
Os relacionamentos humanos existem desde a concepção, pois o homem relaciona-se com seus pares permanentemente. Porém, na maioria das vezes, este mesmo homem tem inúmeros entraves e sérias dificuldades no que diz respeito a relacionar-se, a conviver trocando experiências de forma saudável e enriquecedora. Tanto em sua vida pessoal, afetiva, profissional, os conflitos, competições, intrigas, insatisfações se fazem presentes. É imprescindível uma avaliação pessoal a fim de que se desenvolvam as habilidades necessárias para uma melhor convivência, e algumas consultorias em RH, Headhunters, são especialistas na detecção desses entraves, oferecendo a empresa soluções nessas relações, gerando satisfação e qualidade de vida para o indivíduo e os que o cercam. Desenvolver estas habilidades é se tornar competente no que se refere ao trato com o outro e consigo mesmo.
Portanto, se nesse mundo corporativo há algumas lacunas, e preciso que sejam analisadas varias vertentes, a começar pelo relacionamento humano, pois sem ele, nem a Apple, Microsoft, teriam sucesso, sendo que a tecnologia precisa de pelo menos dois profissionais para dar andamento nas suas ideias. Assim, na hora do colaborador pensar em pedir demissão, ele percebera que antes de números, cifras, projetos, a organização foca no corpo profissional, e com visão de futuro, tendendo sempre a crescer, pois a alta rotatividade traz funcionários fragilizados, desconfiados, e que não entendem muito bem da regra de negócios, que e a pedra fundamental para o desenvolvimento de qualquer projeto.