Que tiro foi esse? Conforme notícia os funcionários de um hospital foram demitidos pela divulgação do aludido vídeo.
O tema é polêmico. Acho que as corporações não sabem lidar com essas situações. Mas os colaboradores têm que ficar atentos. Enfim, de lado a lado penso que falta Educação Digital. A questão da reputação digital individual e coletiva são pouco exaltadas e preservadas.
A demissão é a pena máxima na relação de trabalho. Segundo a notícia não houve dispensa por justa causa. A notícia também denota que eles não atenderam pacientes. Desta forma, a questão da dignidade da pessoa humana deve ocorrer de lado a lado, especialmente se pacientes tiveram o seu atendimento protelado pela filmagem.
Fato é que a empresa pode exigir que não seja filmado o seu interior. Em outros casos pacientes já foram filmados por funcionários de hospitais. No famoso caso Felipe Smith, por exemplo. O Nilmar foi filmado em atendimento hospitalar durante a Copa, ocorrendo quebras de sigilo e invasão de privacidade/intimidade. Há casos de vazamentos de imagens de pacientes mortos, configurando vilipêndio de cadáver.
Na minha humilde opinião acho que o hospital teria que demonstrar que investiu no preventivo. As empresas têm que, em homenagem à Governança Corporativa, Compliance Digital, Gestão de Riscos, Gestão de Pessoas, Sustentabilidade, capacitar o trabalhador.
Tem que normatizar para definir, dentro dos valores da corporação, o que pode ou não pode. Outro dia outro funcionário foi demitido pelo gemidão. Recentemente um funcionário, o diretor e o presidente, todos demitidos, pois o funcionário foi para a festa da empresa vestindo a fantasia do chamado “negão da piroca”.
As vezes um Código de Ética de outro país jamais vai vingar no Brasil.
Enfim, a zueira tem ou não tem limites? Cada corporação deve definir os seus. Senão, o Judiciário definirá.