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Monitorando, tudo e todos

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Cada dia tem se tornado mais importante a monitoração de ambientes computacionais,  sejam eles  critico ou não, afinal quando menos esperamos, temos um ambiente que achávamos “descartável”  nos dando uma grande “dor de cabeça”.

O que devemos monitorar? Qual a periodicidade? O que é critico? Todas estas respostas devem  estar descritas de formas simples em um documento padronizado, e deve até mesmo fazendo parte de um fluxo  de requisição de mudanças (afinal, a maioria das alterações seja de um endereçamento IP, um acréscimo de uma área,  influencia diretamente na monitoração do objeto alvo).

A iniciativa em se criar uma estrutura de monitoração nos leva á várias perguntas, e que devem ser respondidas ainda no inicio do planejamento (reparem também que as perguntas são apresentadas em uma ordem de importância).

Importância: Qual o papel da monitoração diante do core da empresa?

Gerência TI: Já há um fluxo interno para qualquer alteração que é realizada?

Ativação: A monitoração será ativa ou apenas como peça de auditoria?

Alvo: O que deverá ser monitorado está ao alcance?

Até este momento não chegamos á questionar qual ferramenta utilizaremos para este processo, já que este fator neste tempo de execução é indiferente. Ao iniciar um processo tão amplo não há como retroceder, afinal no planejamento de algo tão grandioso, todos já estarão aptos e focados na importância do projeto em si.

Então, após todas as perguntas serem respondidas começaremos a analisar as ferramentas existentes no mercado, e para quem ainda não pesquisou, são milhares delas (no entanto, o mercado é focado  em apenas 1(uma) dezena delas) – onde algumas como ITM (IBM Tivoli Monitoring) custam algumas centenas de milhares de dólares (logicamente que dependendo da quantidade de hosts), e outras que são FREE (como é o caso de CACTI, NAGIOS, ZABBIX, ZENOSS, etc).

Mesmo com estas perguntas respondidas, já vi casos em que a monitoração e o investimento foram todos por  água abaixo, além de não haver uma politica para aplicação correta, também não houve um empenho da empresa em si e muito menos uma apresentação da importância do projeto como um todo (portanto, as respostas para essas perguntas não se cria uma regra, mas sim um caminho para um objetivo comum).

Reparem também que uma das funções da monitoração não é só apresentar os erros, mas sim, poder gerenciar o nosso ambiente técnico e gerar evidencias para possíveis upgrades do nosso parque tecnológico.

Enfim, a monitoração é tão importante quando o corpo técnico na empresa. Reflitam sobre a importância de ter um simples alarme de uma área de archive de um banco de dados imprescindível para a empresa, de evidenciar lantencias nos links e conseguir uma correção antes mesmo da indisponibilidade. Já pensaram em tudo isso? Qual o valor que estas medidas pró-ativas tem na sua empresa?

O que parece simples de certa forma, pode na verdade ser o delimitador entre o cliente X escolher a sua empresa ou o concorrente. Imaginem no mundo perfeito, onde as máquinas jamais tivessem um downtime, onde jamais teríamos problemas? Já pensaram? Pois bem, a monitoração é parte deste mundo perfeito.

 

Rodrigo Oliveira
Bacharelado em Ciências da Computação pela Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), possuo 15 anos de experiência em Linux, e no mundo opensource. Atualmente coordenador da equipe LINUX, UNIX e STORAGE da NTUX Informática focado em projetos ligados á missão crítica. Certificações: LPIC1, LPIC2, LPIC3, RHCSA, RHCE, RHCI e ITIL v3Linkedin: http://www.linkedin.com/pub/rodrigo-oliveira/25/905/b8 Contato: adt.rodrigo@gmail.com

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