Segundo John Davis, o mais respeitado conhecedor do tema, mais de 80% das empresas no mundo todo são constituídas por famílias.
Dados comparativos baseados em estudos demonstram que as empresas familiares valem, na média, 10% a mais; são 5,5% mais lucrativas e o retorno sobre ativos é 6,5% maior; no primeiro estágio, quando são geridas pelo fundador-proprietário, por fim, são 19% mais valiosas; e apresentam maior crescimento das receitas e do faturamento.
O problema se origina na formação da empresa, quando raríssimas vezes, os fundadores seguem as recomendações de um bom planejamento equilibrando-o com o entusiasmo e a euforia da realização de um sonho: “o de ter seu próprio negócio”.
Qualquer empresa quando decide deixar o amadorismo e assume uma gestão profissional, inicia um processo de fortalecimento que permitirá não apenas um crescimento sustentável, mas principalmente, a solidificação. Com uma empresa familiar não é diferente.
Toda família precisar ter regras, valores e uma determinada estrutura com pilares fundamentais que devem ser adotados pela empresa, consolidando-os em marca registrada onde seus integrantes tornar-se-ão aliados e não concorrentes.
Obter uma coesão é mais um elemento a ser tratado como meta e para tal, a melhor atitude a ser tomada é a formação de um comitê ou conselho familiar que ajude a família a se manter posicionada em uma direção e mantendo a determinação.
Com uma filosofia bem definida baseada na disciplina, é possível livrar-se de um dos maiores problemas – se não o maior – que é a pressão em inserir indesejáveis e despreparados parentes para ocuparem cargos, muitas vezes, estratégicos.
Por fim, fomentar a confiança e o orgulho na família, e entre a família e o negócio para que a harmonia reine.