No mundo das fantasias de Disney, existe um “chapéu pensador” que proporciona ideias a quem o utiliza. Na vida real, as coisas não são assim.
Para se ter ideias, é preciso levar em conta alguns fatores como a quantidade de informações, a qualidade das referências e modelos e a ousadia para experimentar o novo.
Mesmo assim, ideias não surgem sem uma aplicação ou objetivo. É aí que está a origem das ideias – o seu propósito. Quem se propõe a ter ideias deve estar disposto a pensar em aplicações e objetivos. Parte das inovações surgirão depois que se determinar o problema, as estratégias, as abordagens e os resultados que se esperam.
Essa condição encontra agora um terreno extremamente favorável, pois nunca tivemos tanta facilidade em ampliar a quantidade de informações, nem tivemos à nossa disposição tantos modelos e referências. Além disso, estamos diante de uma nova realidade que torna muito mais fácil ter ideias – trata-se do trabalho colaborativo.
Através dos instrumentos de compartilhamento, presentes nas redes sociais, diariamente vemos surgir novas abordagens, novos paradigmas e novas percepções, que, somadas, formam um consciente coletivo poderoso na formação de ideias.
Devemos, então, desenvolver a ousadia para utilizar, de forma estratégica, esse conceito inovador, onde uma ideia não é mais propriedade individual, mas sim o resultado de um processo de colaboração.
É fácil ter ideias? Sim, mas somente quando se compartilha.