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Corrupção, uma praga que atinge todas as carreiras!

publicado por Alberto Parada

Corrupção, uma praga que atinge todas as carreiras!Corrupção é o ato ou efeito de se corromper, oferecer algo para obter vantagem em negociata onde se favorece uma pessoa e se prejudica outra. É tirar vantagem do poder atribuído.

Nos últimos anos, assistimos diariamente nos noticiários uma abundância, nunca visto antes na história desse país, de casos de corrupção nas empresas estatais e nos órgãos públicos em todos os níveis governamentais, sejam eles: municipal, estadual e federal, envolvendo indiscriminadamente todos que neles orbitam, sejam políticos ou não.

Seria bom se a corrupção estivesse confinada apenas à máquina pública, porém, infelizmente ela se enraizou na cultura brasileira, e longe do que imaginamos não está limitada a favorecimentos financeiros, pois engloba até os pequenos “quebra galhos”, como ser privilegiado em cortar uma fila, um gato na TV a cabo, ou o pagamento de “bola” para o comprador favorecer uma empresa, tudo é corrupção, também conhecido carinhosamente como: “jeitinho brasileiro”.

Soluções a curto prazo, se vêem, muitas idéias, mas poucas ações concretas viáveis. Creio que no limite seja mais fácil e rápido institucionalizá-la, afinal, uma das justificativas para a criação de uma lei são por seus usos e costumes, e convenhamos, não existe nada mais usual na economia brasileira do que a prática da corrupção.

O maior desafio depois da criação da lei que pode ganhar o nome de “Lei do sorriso” – quem nunca ouviu a frase: “quem quer sorrir tem que fazer sorrir” – será determinar quais impostos incidirão sobre os serviços de corrupção, e claro, uma nova modalidade surgirá, com ou sem nota, afinal, se o corruptor desejar nota fiscal terá que pagar os impostos, e como serviços de corrupção tem utilidade pública poderá ser abatido do imposto de renda.

A comissão e seus serviços de corrupção poderão receber os mesmos nomes e percentuais praticados atualmente:

  • Garçom, quando a taxa de corrupção for de 10%, para serviços simples;
  • Católico, para serviços mais difíceis e demorados onde a taxa é de 1/3.

Claro que nem todo brasileiro é corrupto, porque nem todos tiveram ou terão a oportunidade ou o poder da decisão em suas mãos, para que sua honestidade seja colocada a prova, determinando qual é o seu limite para suportar a tentação de aceitar ou não um agrado em troca da escolha de um fornecedor ou fazer vistas grossas para um produto com qualidade duvidosa.

Não somos tão pessimistas nem sépticos, nossa esperança está depositada nas novas gerações que se mostram intolerantes a vários modelos de corrupção, principalmente, o do favorecimento em detrimento da competição ou da competência, e ficam indignados quando se defrontam com situações de corrupção explícita e mostram rigidez em não aceitar qualquer tipo de abordagem com esse objetivo.

A pergunta que fica é: Qual é o limite das novas gerações em relação à corrupção? Será que eles permaneceram fiéis aos princípios da juventude que foram para as ruas para brigar pelos R$ 0,20 do aumento dos transportes públicos, ou será que, ao aceno do primeiro favorecimento, irão cair em tentação e perpetuarão a frase: Se todo mundo faz, só eu serei o idiota a não fazer?

E você de que lado está dessa história?

[Crédito da Imagem: Corrupção – ShutterStock]

Autor

Fundador do : descomplicandocarreiras.com.br

Alberto Parada

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