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Como escolher sua profissão?

publicado por Alberto Parada

Como escolher sua profissão?O drama começa por voltas dos 15 anos, quando o jovem entra no ensino médio. Se já não bastasse a pressão que os amigos, professores e até a mídia fazem, tem uma muito pior: a da família, principalmente do pai ou da mãe, sempre aquele que for mais estressado.

O peso de ter que definir o que vai fazer pelo resto da vida é enlouquecedor. Se o jovem não sabe nem em qual balada irá no próximo final de semana, imagine ter que definir a vida pelos próximos 50 anos…

Nos últimos tempos, diversas técnicas para orientar os adolescentes a descomplicar seu caminho profissional surgiram, mas para complicar, uma infinidade de profissões, dos mais diversos segmentos, não param de aparecer. A única coisa que parece não mudar é o enfoque racional que as técnicas e os orientadores utilizam para ajudar os adolescentes que tem atitudes predominantemente emocionais a decidirem a sua profissão.

Observando o entorno, familiares e filhos de amigos, nota-se que a escolha da profissão ainda está relacionada, em sua maioria, com a emoção e não com a razão. Os adolescentes escolhem fazer aquilo que um tio ou amigo da família faz porque gostam muito desta pessoa e acham que irão gostar também do que elas fazem. Quantos amigos você conhece que o pai é médico ou o tio trabalha com TI?

Outras vezes eles decidem a profissão por acreditar que ganharão tanto dinheiro quanto determinada pessoa e, como querem ter a mesma vida boa que ela demonstra ter, querem fazer o que elas fazem.

Alguns paradigmas precisam começar a ser derrubados para ajudar os jovens a escolher sua profissão. O mais importante deles é que a escolha não é mais para o resto da vida. Atualmente, como as pessoas vivem mais e com mais qualidade, é normal ter mais de uma profissão durante a vida.

Com as constantes alterações no mercado de trabalho, quem ingressa em qualquer carreira com 18 anos estará desempenhando atividades absolutamente diferentes aos 40, isso se depois de passar da crise dos 40 não resolva mudar totalmente de profissão. Muitas pessoas vem conseguindo o sucesso e a realização profissional só depois dessa idade. Então tenha calma!

Por fim, a maneira de escolher a profissão, ao invés de se atentar no que dá mais dinheiro ou no que alguém que gosta muito faz, comece eliminando o que não gosta de fazer. Se não gosta de se relacionar com pessoas não faça jornalismo, pense em odonto ou algo que irá passar o dia em companhia de poucas pessoas; caso não tenha habilidades manuais e prefira utilizar a cabeça às mãos, certamente você não terá paciência para ser um restaurador. Lembre: o gostar é emocional e não racional.

Não é porque você adora balada que será um bom dono de uma. Muitas pessoas costumam dizer que deveriam pagar para trabalhar, porque seu trabalho é uma diversão. Isso não quer dizer que todos irão gostar do que ela faz. Descubra o que te dá prazer fazer repetitivamente por longo tempo e analise a viabilidade de ganhar dinheiro com isso.

Saiba que o dinheiro é sempre consequência do trabalho. Por mais que algumas profissões, aparentemente, sejam mais bem remuneradas que outras, você sempre encontrará alguém que ganha muito para fazer algo que todos acreditam ser mal remunerado. O ganhar bem está ligado ao fazer com prazer e muito bem feito. E convenhamos é impossível fazer bem feito se odiamos aquilo que estamos fazendo.

[Crédito da Imagem: Futura de sua profissão – ShutterStock]

Autor

Fundador do : descomplicandocarreiras.com.br

Alberto Parada

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